quarta-feira, 23 de março de 2011

Os Imperativos da Salvação

Os Verbos da Salvação
      Jesus falou de modo intensivo sobre a salvação e suas demais facetas: como ela se dá, quem a receberá, qual a participação divina e humana e sempre alertou os ouvintes para as duríssimas consequências que acometerão aqueles que não serão salvos.
      Ele demonstrou que o esforço humano, pessoal, à parte de Jesus, não teria qualquer efeito salvífico, porém, tendo recebido a graça, esta move o homem para uma vida de boas obras e de grande responsabilidade e diligência. Mostrou que a cota de Deus é cem e a cota do homem é zero na salvação. Demonstrou que deveria haver pressa da parte dos ouvintes, pois um dia a porta da salvação seria fechada e quem se atrasasse não poderia entrar, mesmo que batesse em profundo desespero.
      Por isso (e principalmente) Jesus alertou os seus ouvintes sobre a eternidade no inferno, e nesse particular Ele utilizou uma linguagem que pudesse transmitir aos humanos as mais intensas dores, agonias, sofrimentos e tudo quanto é adverso, a fim de que os seus ouvintes soubessem exatamente com aquilo que contariam por toda a eternidade, caso não fossem salvos. Jesus os alertou dizendo que eles ficariam de fora das bodas celestiais, e que, enquanto sofriam, veriam os salvos participando das bodas, em plenitude de alegria, enquanto eles estariam chorando e rangendo os dentes. Chorando por causa das dores atrozes e rangendo os dentes por causa do ódio contra Deus, por ter-lhes imposto tamanho sofrimento.
      A salvação é pela graça, pelo favor e Deus, não pode ser alcançada pelos méritos, pelos esforços humanos, mas mesmo assim Deus impõe aos homens a obrigação de uma busca desesperada e frenética pela salvação para, no máximo, enxergarem sua condição de morte espiritual e sua total inabilidade de consertarem os efeitos dessa morte em que incorreram de modo voluntário, declararem-se inaptos e manifestarem toda a glória ao Deus Salvador.
      Sermão do Pr. Edson Rosendo, do domingo, Dia do Senhor, 20/03/2011, baseado em Lucas 13:22-30 e dividido em três pontos (verbos):
          1) Esforçai-vos;
                2) Apressai-vos;
                      3) Alertai-vos.
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domingo, 20 de março de 2011

Refletindo Sobre o Inferno

"E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo".
Ap.20:14-15
      A Escritura ensina, de forma correta, as pessoas a fugirem da Ira Condenatória de Deus. A Ira de Deus há de se manifestar contra o pecador, lançando-o num abismo de horrores indescritíveis. Por isso devemos ensinar aos homens sobre a sua Ira e as condenações eternas que aguardam aqueles que não se arrependerem das provocações com as quais afrontam, dia e noite, em pensamentos, palavras e obras a santidade do Senhor.
      A pregação sobre o Inferno deve ser proferida sim, não de uma maneira isolada, mas atacando-a, afivelando-a, unindo-a à sua causa que é o pecado contra Deus, que é o pecado contra o próximo. Se nós os crentes, que cuidamos das almas dos pecadores, soubéssemos como é o inferno e tivéssemos uma noção da situação dos condenados à perdição ou se de alguma maneira entendêssemos bem claramente a situação pavorosa em que eles estão: se nos lembrássemos de que a maioria dos homens está lá, isso não nos levaria a gritar e clamar contra aqueles que estão bem próximos de nós e que não se dão conta de tão terrível perigo? Não consideramos que não podemos deixar de lhes mostrar, com muita seriedade, a terrível natureza dessa desgraça e como estão levando uma vida de extrema ameaça e proximidade dela? Será que ainda não entendemos que precisamos chamá-los em altas vozes, gritar-lhes aos ouvidos surdos? Se somente lhes pregarmos friamente sobre o inferno, advertindo os pecadores de que devem evita-lo, por mais que nossas palavras digam que infinitamente terrível, vamos acabar por nos contradizer se pregarmos de uma maneira fria, porque à semelhança das palavras as ações também têm sua própria linguagem. Se nós mesmos não tivermos uma noção bíblica do inferno, coitadas das almas que ouvirão a nossa pregação sobre o inferno.
      Pregar sobre o inferno não significa aterrorizar as pessoas, porém pregar sobre o inferno não deixará em paz aqueles que não estão salvos. E também não deixará no eterno sossego aqueles que , livres do inferno, pela graça de Deus, têm uma fraca percepção dos seus horrores. Então, antes de causar medo e terror aos pecadores e antes de ameaça-los com as terríveis punições do castigo eterno o nosso propósito único deve ser de lhes pregar a verdade, tão somente a verdade porque “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
      Assim o propósito básico desse sermão é levar os ouvintes a refletirem sobre as principais verdades bíblicas a respeito do inferno e assim se sintam seguros da verdade, tanto para proveito próprio como para proveito de tantos condenados à nossa volta, que ouvindo a verdade da forma correta, atentarão para a situação em que se encontram e vão correr desesperados para Jesus Cristo, o único que nos livra da Ira vindoura.
      Esse sermão, do dia 10/04/2005, foi divido em três pontos:
          1) O Inferno é Real;
          2) O Inferno é um lugar de Castigo;
          3) O Inferno é Eterno
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O Amor de Deus e a Pregação Sobre o Inferno

      Sermão do Pr. Edson Rosendo, dia 24/04/2005, baseado em Marcos 9:47-48. São poucas as pregações sobre o inferno. Os pastores evitam pregar sobre ele. Só se ouve sobre prosperidade, dinheiro, saúde e sucesso. 
      Muitas pessoas dizem que não é pregação do Evangelho pregar sobre o inferno, que não é correto, pois é uma mensagem incompatível com o amor de Deus. Mas o fato é que Deus criou o inferno e tem as suas chaves em suas mãos. A Escritura fala sobre ele, está la! Porque os Evangelistas do Novo Testamento e os profetas falaram sobre o inferno? Na Escritura, nimguém mais, ninguém menos que Jesus Cristo, foi aquele que mais falou sobre ele.
      Falar sobre o inferno é pregar sobre o Evangelho?
      É prova de amar os pecadores?
      É assunto para que nós, meros mortais, preguemos? Sim!
      Sem o propósito de aterrorizar os ouvintes, temos 4 considerações sobre o inferno:
          1) Quem na Escritura mais falou sobre o inferno;
          2) O porque dessas pessoas terem falado tão claramente sobre o inferno;
          3) Quais são os nomes que a Escritura dá ao Inferno;
          4) A realidade de que o inferno não aniquila ninguém, mas castiga eternamente.
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sábado, 19 de março de 2011

A Eficácia do Reino de Deus

      A que compararemos o Reino de Deus?
      A grande especialidade didática de Jesus foi transmitir verdades profundas, alienígenas, divinas, numa linguagem que todos podiam entender. Como Mestre, Ele utilizou o recurso das parábolas, em que situações simples, do cotidiano, eram usadas para representar as verdades que o Pai lhe mandou transmitir aos homens. E em muitas parábolas Jesus ensinou sobre o reino de Deus, que é aquele conceito do governo de Deus nos corações de homens, mulheres, jovens e crianças, mediante o Espírito Santo, utilizando a Escritura, conduzindo-os à obediência irrestrita à Palavra de Deus, inclusive a custo da própria vida.
      Foi numa dessas parábolas que Jesus ensinou que o reino de Deus não é algo que surja com alarde, com barulho, mas sutilmente, imperceptivelmente, em pessoas simples, que realizam atividades simples. Depois disso, então o reino de Deus começa a crescer dentro de cada um que creu; E cresce, cresce, cresce, tornando-se árvore sólida, sobre cujos ramos as aves dos céus vem aninhar-se. Como há fortíssima relação entre o Reino e a igreja, isso significa que todos os súditos do Reino estão na igreja (embora a recíproca não seja verdadeira, pois há joio na igreja, não, porém, no Reino). Então, como o plantar de uma semente de mostarda, o Reino é plantado no coração do homem; Depois cresce e se torna árvore frutuosa, de tal maneira que as aves do céu vem aninhar-se nos seus ramos. Isso significa que os súditos do Reino necessariamente crescem (não ficam na estagnação) e crescem a tal ponto de alimentar os outros, pois muitos se aproximam para sorver dos seus ensinos e participar dos seus frutos. Isso aponta para a certeza de que não há súdito que não cresça e não há súdito que não frutifique. Em havendo, seguramente não estão no Reino de Deus.
      Esse é mais um importante sinalizador que Deus deixou para que os homens se meçam e saibam se estão ou não no Reino eterno do Senhor.
      Sermão do domingo 13/03/2011, proferido pelo Pr. Edson Rosendo, dividido em três pontos que respondem à seguinte Pergunta:
      A Que é Semelhante o Reino de Deus e a Que o Compararei?
       1) O Reino de Deus é Semelhante a Algo que Começa Minúsculo;
       2) O Reino de Deus é Semelhante a Algo que Cresce;
       3) O Reino de Deus é Semelhante a Algo que Abriga.

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quarta-feira, 9 de março de 2011

Sermões do Retiro da 1ª Igreja Batista Reformada em Caruaru

Esses são os sermões proferidos pelo preletor do retiro, o Pr. Santana Dória.
As mensagnes foram trabalhadas sob o tema principal da vivência no poder da graça. São mensagens dirigidas a crentes que conhecem as doutrinas da graça.
Mensagem 1: A Mensagem do Evangelho da Graça
Mensagem 2: A Necessidade de Conhecer a Palavra de Deus e Praticá-la
Mensagem 3: O Oposto ao Evangelho da Graça
Mensagem 4: Um Chamado à Vida de Oração
Mensagem 5: Os Ídolos do Coração
Mensagem 6: O Arrependimento
Clique no nome da mensagem e faça o download.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Assassinato Dentro da Igreja de Deus

      Como acontece o absurdo da galinha que mata os seus filhotes, assim também a igreja matou os seus santos. Deus enviou os seus profetas à sua igreja e ela, a uns perseguiu, a outros maltratou e a outros matou. 
      O maior engano a que um homem pode incorrer é ser um crente somente professo; o crente somente professo persegue os profetas de Deus, mata os profetas do Senhor, no entanto, a perseguição é um dos sinais mais seguros que o nosso evangelho é autêntico. Os seguidores de Cristo não podem esperar melhor tratamento do mundo do que o que Cristo recebeu. Perseguição não é novidade, a ofensa da cruz permanecerá até que tudo esteja consumado. 
      Os mártires foram presos, amarrados, açoitados, queimados, rasgados e multiplicaram-se. O que faz um mártir não é o sangue, mas a causa. Com a maior alegria confirmarei com o meu sangue a verdade de que tenho vivido e pregado. O cristianismo tornou o martírio sublime e a dor triunfante. A igreja matou até o herdeiro de Deus. Ainda bem que o fogo de Deus não pode ser apagado pelas águas da perseguição.
      Sermão do domingo, Dia do Senhor, 06/04/2003, proferido pelo Pr. Edson Rosendo e didivido em dois pontos:
          1) Assassinato dos Servos de Deus Pelos Membros da Igreja de Deus;
          2) Assassinato do Herdeiro de Deus Pelos Membros da Igreja de Deus.
ou

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Importância Crucial da Autonegação

      Então disse Jesus aos seus discípulos:
Se alguém quiser vir após mim,
renuncie-se a si mesmo,
tome sobre si a sua cruz,
e siga-me;
      A primeira exigência feita por Jesus para os que querem segui-lo é a autonegação. Negar-se a si mesmo é a deposição da própria pessoa, do próprio ser, do próprio eu. É a negação da própria vida e tudo que ela representa. Segundo um pastor puritano, são pouquíssimas as pessoas que sabem o que isso significa, o que isso quer dizer, em que isso implica. Principalmente porque vivemos dias de glorificação do homem, dias em que todas as ciências, meios, mídia, ovacionam o homem, as suas necessidades, as suas soluções.
      As ciências humanas têm como objetivo elevar a auto-estima, o valor pessoal, recuperar o amor próprio de cada pessoa. Tudo quanto for contrário a isso deve ser considerado abjeto, maldito, indesejável. Pois essa é a grande questão: tudo quanto o mundo procura exaltar no homem, Jesus exige que seja anulado. As ciências humanas considerariam a autonegação como o absurdo maior, o veneno mortal para o ser, para o eu, o espezinhamento, a desvalorização e a humilhação do ser mais elevado da existência – o homem. A autonegação seria o fim da psicologia, da sociologia e de todas as 'gias' criadas pelo homem. A autonegação seria o fim de todo sistema humanista, de todos os propósitos capitalistas, de qualquer sistema político. A autonegação é o destronar-se a si mesmo, é o negar-se a própria vontade, é o negar-se os próprios desejos, é negar-se a própria vida. A preciosa vida, a exuberante existência, com toda a sua magia, perde seu valor, perde sua importância diante de um valor mais alto que se levanta – Jesus Cristo. Negar-se a si mesmo é sair do trono e entregá-lo a outro, de mão beijada, tornando-se servo deste, sem resistências, sem discussão, com perda da vontade, com perda dos propósitos, com perda da importância pessoal, com perda dos prazeres, da vida. Negar-se a si mesmo é tornar-se servo, escravo, o mais desclassificado dos tais. É essa a primeira exigência para os que querem seguir a Cristo.
      Sermão do domingo, Dia do Senhor, 27 de fevereiro de 2011, proferido pelo Pr. Edson Rosendo, baseado em Mateus 16:24, dividido em 2 pontos que respondem à seguinte pergunta:
            Em que consiste a autonegação?
               1) Consiste em negar as coisas de se ama;
                  2) Consiste em negar-se a si mesmo.