terça-feira, 9 de outubro de 2012

Andando Pelo Caminho de Emaús

Jesus Caminha Com os Crentes
      Embora a vida dos homens, desde a queda, seja vivida em um regime de misericórdia e juízo, os dias de felicidade são superiores aos dias de tristeza. Os dias de saúde são superiores aos de enfermidade. Os dias de ânimo são superiores aos de desânimo.
      Deus conhece a estrutura dos homens e sabe que eles são pó. Os crentes também vivem sob esse regime e enfrentam muitas aflições, e muito mais porque vivem piedosamente em Cristo Jesus, e todos os que vivem dessa forma, são perseguidos, inevitavelmente. Por isso que grandes promessas são anunciadas aos crentes pela boca dos pregadores das Escrituras. Em todos os lugares, os homens de Deus proclamam aos crentes os incentivos e os encorajamentos das Escrituras para que eles não soçobrem nas suas adversidades, não afundem, não capitulem diante dos inimigos.
      O Senhor sempre se aproxima dos seus discípulos em apuros, quando passam por inseguranças, por medos, dúvidas, perplexidades. Jesus se aproxima e caminha com eles, dando-lhes seu consolo, suas instruções mediante as Escrituras. Jesus bate na porta de seus corações, entra e ceia com os crentes. Jesus lhes abre o entendimento para que conheçam e entendam as Escrituras, mediante a pregação dos pregadores da verdade. Ele mesmo anunciou que estaria com os crentes todos os dias até à consumação dos séculos. Ele mesmo disse que enviaria seu Espírito a fim de instruir os crentes na verdade, em toda a verdade. Ele garantiu, como bom pastor, que a bondade e a misericórdia estariam com os crentes todos os dias de suas vidas, isto é, enquanto aqui, na nossa peregrinação, podemos ter certeza que temos ao nosso lado dois atributos extraordinários de Deus: de um lado a bondade, e, do outro, a misericórdia.
      Assim, em nossas aflições, dúvidas, tristezas, fraquezas, friezas, ignorâncias, podemos contar com o auxílio do Senhor, que vai conosco, que caminha conosco, instruindo-nos, consolando-nos, abrindo nosso entendimento, entrando conosco, saindo conosco, ceando conosco, ouvindo nossas orações.
      É assim que podemos viver este vale de lágrimas de modo bíblico, testemunhando em meio às dificuldades, honrando o nome do Senhor e confundindo os sábios e os entendidos, pois o Senhor faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem vigor nenhum.
      Sermão baseado em Lucas 24:13-35, proferido no domingo 07/10/2012 pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru.
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Como Deus Anunciou a Ressurreição de Cristo

Jesus ressuscitado na vida dos crentes
      Jesus encarnou, esteve entre os homens, ensinando, pregando, curando, viajando, realizando prodígios, salvando. Ele era visto pelo povo, escutado, tocado, apalpado. As pessoas falavam com Ele, questionavam-no, ouviam suas respostas. Jesus foi alguém que foi visto; foi um homem que esteve entre os homens – e o Verbo se fez carne. Por isso, todo aquele que afirma que Jesus não veio em carne não é de Deus, mas é o espírito do anticristo. Porém, Jesus morreu e ao terceiro dia ressuscitou. Depois de ressuscitado, o mundo não mais veria Jesus, mas apenas os crentes.
      Nenhum incrédulo viu Jesus ressuscitado, mas somente os crentes viram Jesus ressurreto. A oportunidade do mundo de ver Jesus foi até a sua morte; depois, não mais. Não mais? Jesus continua sendo mostrado ao mundo, aos homens, e Ele faz questão disso. Só que Ele se mostra ao mundo incrédulo somente pela vida dos seus filhos, pela vida do cristão. O mundo agora vê as boas obras do cristão e dá glória ao Deus eterno. Por isso que o cristão tem a imensa responsabilidade de mostrar Jesus ao mundo mediante as suas obras – para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao vosso Pai que está nos céus.
      A doutrina dos apóstolos afirma que os crentes foram predestinados para serem conformes a imagem de Jesus Cristo, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos. Não há propósito mais diferenciado, nem propósito tão ímpar da parte de Deus para o cristão: o de exibir Cristo ressurreto ao mundo mediante o seu viver. Nas suas ações e, principalmente, nas suas reações, o cristão mostra Jesus Cristo e esse ressuscitado.
      Quanta responsabilidade! Mas também quanto privilégio! Por isso, o Espírito de Deus é aquele que habilita o crente a ser essa pessoa, e Ele comunica a sua graça que capacita, a fim de que o cristão cumpra com seu papel reluzindo a sua luz em meio a um mundo que vive na mais densa treva da perdição. Por tudo isso, cumpre-nos sondar nosso coração e nos empenharmos para que isso seja um fato bem palpável na vida de cada família da igreja.
      Esse sermão foi proferido no dia 30 de setembro de 2012, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, pelo Pr. Edson Rosendo de Azevêdo. Foi baseado no livro de Lucas 24:1-12.

sábado, 29 de setembro de 2012

Maravilhas no Enterro de Jesus

      Em cada geração, Deus levanta seus servos para cumprirem seus desígnios eternos, mediante sua providência. Assim, Ele levantou Enoque, Abraão, Moisés, Josué, Samuel, Elias, Eliseu, Davi, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel e os apóstolos. Também os pais da igreja, os reformadores, os grandes pregadores pós-reforma e os atuais pregadores da verdade.
      Mas não apenas os pregadores: Deus também levanta servos anônimos, com tarefas igualmente importantes, que não poderiam ser prescindidas. É óbvio que cada servo usado por Deus, em cada geração, teve sua importância crucial, sendo dignos de honras por parte dos conservos, e muito mais aqueles que foram usados para escrever as palavras inspiradas das Escrituras, ditadas pelo Espírito de Deus, sobre os quais está dito que "mesmo depois de mortos, ainda falam".
      Isso, no entanto, não nos autoriza subestimar os servos atuais de cada geração, pois são esses que Deus está usando. Mesmo que sejam homens simples, homens sem fama, homens anônimos até, se eles estão sendo usados por Deus na geração presente, devem atentar para a imensa responsabilidade que têm nas mãos, pois são os homens "da vez", e devem exercer a sua tarefa da melhor maneira.
      Então, eles não devem esperar que Abraão ressuscite e venha fazer a tarefa deles; ou mesmo Moisés, Davi, Paulo, João, ou Calvino, Lutero ou outros, não! Pensar dessa maneira é proceder como o rico no inferno (Lucas 16), que queria que um pregador ressuscitasse e fosse pregar a seus irmãos, pois – no entender dele – os pregadores vivos, da terra, não seriam eficazes. Por isso, devemos entender que a hora presente é nossa, nós que estamos na terra.
      Somos nós que devemos pregar a nossos familiares, a nossos amigos, às massas em geral. Nós somos "os da vez". Somos nós os servos que Deus está usando nesta nossa geração e devemos entender e assumir essa responsabilidade. Usando os escritos dos pregadores do passado, abrindo nossas bocas e falando aos ouvidos dos homens, seremos testemunhas velozes e eficazes para cumprir os desígnios soberanos de Deus na nossa geração.
      Que ninguém se furte a essa tarefa nem compreenda de modo diferente. Cumpramos, pois, com o nosso dever, pois fazemos parte de um plano eterno, em que Deus recebe toda a glória e nós somos apenas servos, e não podemos nos fazer menos eficazes do que as nossas fraquezas nos impõem.
      Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevêdo, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo 23/09/2012. Foi baseado em Lucas 23:50-56.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como Você Procede Para Com Deus Quando em Sofrimento?

      Castigo é a retaliação da lei dos homens e da lei de Deus contra os pecados cometidos pelos homens. Quando pecam contra a sociedade, a lei dos homens os pune, e quando pecam contra a lei de Deus, Deus os pune (no tempo de hoje, acontece o absurdo de alguém cometer um ato que seja considerado transgressão da lei de Deus, mas não o ser pela lei dos homens). Mas o certo é que, quando os homens transgridem as leis, são punidos, são castigados.
      O castigo é sempre a hora da dor, a hora em que os homens lamentam os crimes cometidos. As dores os afligem a tal ponto que o lamento é inevitável. É nesse ponto que muitos blasfemam contra Deus, acusando-o de lhes infligir tais sofrimentos, como se Deus fosse o culpado pelas transgressões que praticaram. Os homens querem transgredir, mas não querem sofrer as penalidades, como se isso fosse possível.
      Por outro lado, há daqueles que reconhecem as dores pelas quais passam, identificando-as como justas, como merecidas, em retaliação a tudo quanto praticaram. Esses inocentam Deus de tudo quanto sofrem, mas atribuem somente a si mesmos o mérito das dores que suportam. Essa é a postura correta, justa, de alguém que sofre os castigos pelos seus atos.
      Podemos citar o exemplo dos dois ladrões que foram crucificados com Jesus. Enquanto, em certo momento, um blasfemava e desafiava Deus, o outro, em atitude de humildade, dirigiu-se a Deus em humilhação, reconhecendo sua culpa. Um, sob castigo, dirigiu-se a Deus em soberba, em orgulho, em desafio, sem reconhecimento de seu pecado, do seu demérito. O outro, sob castigo, dirigiu-se a Deus em humilhação, reconhecendo o mérito de seu castigo, e pedindo a Deus misericórdia por si. E Jesus, numa condição de grande sofrimento e afronta (porém sem que isso diminuísse em absolutamente nada o seu status de Deus), de forma soberana e autoritativa, perdoou o suplicante em humilhação, deixando o soberbo debaixo das dores do seu castigo, sob a culpa da sua condenação, sem lhe prover qualquer alívio.
      Deus é justo e todos os nossos castigos são merecidos, ninguém pode atribuir a Deus falta alguma. Portanto, aprendamos a proceder bem quando estivermos sob castigo.
      Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo. Foi baseado em Lucas 23:39-43 e foi dividido em duas partes: 1) Blasfemando Contra Deus no Sofrimento e 2) Bendizendo o Senhor em Pleno Sofrimento.
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ações Humanas e Reações Divinas

      Que os pensamentos e os caminhos de Deus são diferentes dos pensamentos e caminhos do homem, disso a Escritura está farta. Mas, mesmo assim, os homens consideram Deus com igual, como um par, por isso procuram "viver cada um a sua vida e Deus vive a dele". Eles não percebem que as ações e reações de Deus são diferentes das ações e reações deles. Não enxergam que Deus é o Criador e eles, os destruidores. Não veem que pecam, agredindo Deus e sua santidade, e, em troca Deus, responde com paciência e misericórdia. Não se lembram – como Paulo, que perseguia os cristãos, mas foi salvo por Jesus, que veio do céu e salvou o perseguidor – que foram salvos quando estavam na condição de inimigos.
      Quando Jesus subia o calvário, mulheres lamentavam sobre Ele, e, mesmo nessas condições, Ele se voltou para elas e as advertiu, incentivando-as a fugir da ira vindoura. Quando foi esmurrado e tomou pontapés, Ele não reagiu, nem abriu sua boca. Quando estava sendo pregado na cruz, pediu ao Pai que os perdoasse porque não sabiam o que faziam. Na cruz, os dois ladrões crucificados com Ele lhe dirigiam impropérios, ambos; porém, Ele salvou um deles, concedendo-lhe entrada no Reino naquele mesmo dia.
      Jerusalém matava os profetas, porém Jesus chorou por ela, lamentando o tanto de vezes que quis reuni-la em torno de Si, como a galinha faz com seus pintinhos, e ela não quis. Suas ações eram sempre opostas às ações dos homens, e as suas reações eram sempre o contrário das reações dos homens. Por isso que somos chamados a imitar nosso Senhor, dando a face ao que nos fere, caminhando a segunda milha ao que nos obriga a andar uma, fazendo o bem aos que nos odeiam, bendizendo aos que nos maldizem e orando pelos que nos caluniam.
      É dessa forma que nos será amplamente aberto o acesso ao reino de Deus: agindo como Jesus agiu e reagindo como Jesus reagiu.
      Mensagem baseada em Lucas 23:33-38, proferida no domingo 26/08/2012. Foi dividida em dois pontos: 1) As Ações do Homem Contra Deus e 2) A Reação de Deus para com os Homens.
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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Os Juízos Parciais de Deus e o Juízo Final

           Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo, pastor da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor 19/08/2012. Foi baseado em Lucas 23:27-31 e foi dividido em dois pontos: O Juízo Parcial de Deus e O Juízo Final de Deus.
          O juízo de Deus acontece quando sua santidade é afrontada pelo pecado do homem. Todas as vezes que a santa lei de Deus é desobedecida, a santidade de Deus é ferida, e, por ser santo e justo, e ainda por não poder deixar a culpa ficar sem castigo, é imperativo que Deus julgue o pecado cometido e aplique a penalidade cabível.
          Na verdade, como todo pecado é capital, o que Deus deveria fazer era aplicar a plenitude da pena imediatamente, mas nem sempre Ele age assim. Sua paciência posterga seu juízo na maioria dos casos, pois Deus conhece as fraquezas dos homens. Mas isso não significa que Ele não julga o pecado ainda nesta vida. Julga sim. A diferença é que Deus não aplica a plenitude da penalidade, mas julga apenas parcialmente na maioria esmagadora dos casos. Se assim não fosse, todos já teriam morrido, porque todos são pecadores.
          Ele julga parcialmente e aplica a penalidade parcialmente, por isso que o pecador ainda permanece vivo, nesta terra. Mas chega a hora quando Deus aplica a penalidade plena, e o pecador morre e vai para eternidade de perdição. Para esse, a plenitude do julgamento já chegou.
          Deus também estabeleceu um dia em que há de julgar em definitivo todos os pecados – é o juízo final. No dia seguinte a esse dia, nenhum pecado terá ficado sem receber sua penalidade plena. Qualquer que seja o juízo de Deus, ele deve ser temido, pois juízo é sempre algo revestido de horror e dor. 
          A consciência de todos os homens acusa o momento desse confronto do acerto de contas, mesmo daqueles que dizem não crer. A própria evidência de erros e acertos aponta para o momento de um acerto final. Nenhum homem é tolo para deixar de crer nessa verdade. E o juízo final será sem misericórdia. Por isso que todos os profetas e apóstolos do Senhor clamaram: "Fugi da ira vindoura!". E os pregadores fiéis dizem aos quatro cantos do mundo: "Corram para Jesus, a fim de que Ele pague a conta de vocês. Do contrário, perecerão, pois Jesus é o único que tem condições de pagar diante de Deus a conta do pecador!".

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Escritura de Deus e a Resposta Humana

Disponibilizamos mais um sermão resgatado de antigas gravações da IBRC.
Sermão proferido pelo Pr.Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo 08/05/2005, baseado em Oséias 8:2 e dividido em três pontos:
1) O Autor das Escrituras é o Próprio Deus;
2) O Conteúdo das Escrituras São as Grandezas do Senhor;
3) O Tratamento que a Bíblia Recebe das Pessoas
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domingo, 5 de agosto de 2012

Como Deus Protege o Seu Povo

Esse é mais um resgate daqueles sermões proferidos pelo pastor Edson Rosendo em anos anteriores. Na medida do possível, estaremos disponibilizando todos os sermões.
Em 22/05/2005, baseado no Salmo 46, ele discorre sobre como Deus protege o Seu povo.
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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Seguindo Jesus de Modo Inútil

      Jesus convidou que os cansados e oprimidos fossem a Ele que seriam aliviados, que tomassem sobre si o seu jugo e aprendessem dele, que encontrariam descanso para as suas almas, porque o seu jugo era suave e o seu fardo, leve.
      Jesus ordenou que os homens entrassem por Ele, posto que era a porta. Ordenou que os homens bebessem dele, posto que era a água viva, e que comessem do pão que ele oferecia, posto que era a verdadeira comida. Ele se colocou como o verdadeiro maná que desceu do céu, dizendo: "Quem de mim se alimenta por mim viverá". Jesus convidou os homens a segui-lo, a fim de que tivessem a vida eterna.
      Mas o seguir a Ele deveria acontecer conforme as regras dele e não conforme os homens desejam que seja. Ele ordenou que os que quisessem segui-lo deveriam ter disposição de deixar tudo aquilo que lhes atrapalhasse a caminhada após Ele, fosse o que fosse. Por exemplo: se a esposa estivesse se opondo a essa tarefa, então ela deveria ser deixada para trás. Igualmente o filho, deveria ser descartado. Ou ainda o marido, ou ainda a empresa, a vida de fama, de prestígio, não importa. Ele chegou a dizer que aquele que tivesse a própria vida colocada em xeque, por causa do seguir a Ele, deveria abdicar da própria vida, contanto que mantivesse sua fidelidade a Ele nesse seguir.
      Por tudo isso, vemos que muitos seguem a Jesus de modo vão, ineficaz, inútil. Querem seguir Jesus de acordo com suas regras, e não de acordo com as regras que Ele estabeleceu. Essas, seguramente, são as pessoas mais infelizes do mundo, pois estão enganadas aqui e estão enganadas quanto à vida eterna, pois nunca a verão, por mais que se esforcem, pois estão seguindo Jesus de maneira inútil, do modo como Ele nunca prescreveu.
      Os pregadores avisam aos pecadores de antemão, para que nenhum deles permaneça no engano, mas corram após Jesus segundo as regras que Ele ordenou e que estão bem claras na sua Escritura. Do contrário, uma eternidade de terror e trevas aguarda todos esses que seguem a Jesus de modo inútil.
      Essa é a temática da mensagem proferida pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo 15/07/2012. O texto base é Lucas 23:26 e dele o pastor tira três lições:
      I – Seguindo Jesus, levando a cruz, mas sem conhecer Jesus;
      II – Seguindo Jesus, levando a cruz, mas seguindo Jesus por obrigação;
      III – Fazendo com que Jesus lhes siga.

Quem é Quem Dentro da Igreja de Cristo

Qual o Seu Papel Dentro da Igreja?
      As Escrituras afirmam que Deus distribui dons e talentos para que os crentes, como membros do Corpo de Cristo, tenham funções diferentes, porém todos trabalhando para o bem comum, da mesma forma que os membro de um corpo humano cooperam juntamente para seu bom funcionamento.
      Os dons são diversos, mas o propósito é o mesmo, de modo que todas as funções são necessárias e essenciais, não havendo órgão mais importante do que outro, posto que cada um, cumprindo seu papel, o corpo será harmônico e produtivo, em nada deficiente.
      Infelizmente, porém, encontramos no Corpo da igreja membros que não exercem seu papel, outros que querem exercer o papel dos outros, outros que querem exercer seu papel e também o papel dos outros, outros ainda que exercem seu papel muito mal e outros que o exercem de modo muito bom. Porém, esse modelo não é o ideal. Antes, que todos possam cumprir seu papel, seja complexo, seja simples, pois todos visam à harmonia, ao bem-estar e à produtividade do Corpo. Assim como, em uma orquestra, nenhum instrumento pode dispensar o outro, por se achar mais importante do que ele, assim também no Corpo de Cristo – a igreja – todos devem se sentir igualmente úteis, importantes, necessários e produtivos, que preguem a Palavra de Deus de modo integral, sem qualquer mercadejamento, mas de modo pleno, apaixonado, de boa vontade.
      É dessa forma que o Corpo de Cristo – a igreja – crescerá o sólido crescimento na adoração, nas missões e na prática do amor, tornando-se impactante na sociedade onde está inserida, anunciando em Cristo a salvação dos pecados e instruindo os pecadores a uma rendição total ao Senhor Jesus Cristo, eles que estão às portas da morte, porque podem morrer durante uma viagem, mediante uma parada cardíaca, mediante um acidente. Cada qual, então, deve usar sem dom da melhor forma que lhe seja possível, com o máximo empenho que pode dispensar, a fim de que o Corpo de Cristo tenha a mobilidade requerida nos seus deslocamentos diversos. De outro modo, seremos responsáveis pela inércia do Corpo, pela sua pouca mobilidade, e até pela sua imobilidade plena, tornando o dinâmico Corpo de Cristo semelhante a alguém paraplégico, tetraplégico, dependente total de que outros o desloquem.
      Que nunca sejamos achados cooperando para essa situação, pelo contrário, que cada um cumpra o seu papel, fazendo o melhor uso do dom que o Espírito lhe concedeu, a fim de edificar a sua igreja amada, coluna e baluarte da verdade.
      É essa a tônica da mensagem proferida pelo Pr. Edson Rosendo, no domingo 08/07/2012, baseada na Epístola de III João e dividida em três pontos: 1) Gaio: Um Encorajador; 2) Diótrefes: Um Ditador; e 3)Demétrio: Um Homem de Testemunho.
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Deus no Banco dos Réus


Criado à imagem de Deus, ser racional, com o propósito mais sublime – adorar a Deus, o homem se meteu em muitas astúcias e contradições, tornando-se protagonista dos maiores absurdos de todas as criaturas, dos atos mais bestiais de todos os seres, dos paradoxos mais intensos dentre todos os cometidos. Os absurdos dos homens são tamanhos que todos os seres irracionais, incluindo os abutres, os animais peçonhentos e até as bactérias de esgotos, se tornaram credores impagáveis junto a eles.
Dentre todos os absurdos realizados, o homem cometeu a insanidade de julgar a Deus, de colocá-lo no banco dos réus, de lhe impor um julgamento injusto, anárquico, irreverente e irracional. Jesus foi conduzido ao governador Pilatos, vassalo romano, tendo como promotores os membros do Sinédrio, que o acusaram com veemência, sendo interrogado pelo governador romano. Este, depois, o remeteu a outro governador romano, que dele escarneceu e o desprezou, tendo-o exposto ao ridículo quando ordenou que o vestissem com roupas de palhaço. Daí o devolveu ao governador de origem, que o interrogou mais uma vez e, finalmente, expediu o veredicto de condenação, mesmo não tendo encontrado nele qualquer indício de que tenha cometido um crime digno da pena máxima. Tudo isso aconteceu!
Como pode o adorador julgar o seu Deus? Como pode a criatura julgar o seu Criador? Como pode o súdito julgar o seu Rei? Como pode o verme julgar o Soberano? Jesus estava ali, sentado no banco dos réus, porém réus eram o Sinédrio, Pilatos e Herodes. Que os crentes não cometam o desatino de julgar a Deus, achar que Ele poderia ter feito assim ou assado, achar que tal e tal ponto de vista é muito duro. Que nenhum crente se ache na condição irracional de ser reprovador do Senhor, mas que todos se humilhem diante de sua perfeição, santidade e, principalmente, diante de sua graça, que nos absolveu – nós, criminosos, que estávamos sentados no banco dos réus, já condenados, e Ele nos mudamos a sentença, tirando-nos da morte e dando-nos a vida, a vida eterna.
Mensagem proferida pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo 01/07/2012, baseada em Lucas 23:1-25 e dividio em três pontos: 1) O Julgamento de Jesus Pelo Sinédrio; 2) O Julgamento de Jesus Por Pilatos; e 3) O Julgamento de Jesus por Herodes.

sábado, 30 de junho de 2012

O Diálogo Entre Deus e a Incredulidade


Houve um dia na história, uma sexta-feira, em que Jesus esteve diante do sinédrio de Israel, logo cedo da manhã, para ser julgado. Estava maniatado como se fosse um elemento periculoso e ameaçador. Sentou-se no banco dos réus e nenhum advogado de defesa se apresentou para ajudá-lo, reivindicando seus direitos.
Os membros do sinédrio eram em número de setenta homens, todos especialistas no entendimento e manuseio da lei e dos livros proféticos, sendo constituído de sacerdotes, sumos sacerdotes, escribas e fariseus.
O juiz do tribunal e todos os demais membros rapidamente se transformaram em promotores, passando a acusar o réu de modo impetuoso e opressor. Estavam todos em desespero, porque tentaram conseguir testemunhas falsas, porém nenhuma convincente o suficiente para conseguir o aval do governo romano. Este era o único que detinha a autoridade para executar a pena capital e, por isso, o sinédrio temia que a "presa" escapasse de suas mãos, logo agora que seus membros conseguiram lançar mão dela.
Questionaram, então, Jesus, induzindo-o a produzir uma prova contra si mesmo, a fim de que tivessem com que acusá-lo de morte. Porém, nem naquela condição de aparente humildade e fragilidade a incredulidade prevaleceu. Antes, cumpriu rigorosamente todo o planejamento do Pai eterno, que designou seu Filho amado para tomar sobre si a penalidade da culpa dos pecadores, morrendo na cruz.
A incredulidade e a ignorância, filhas da soberba e da ambição, cegaram os olhos dos entendidos da lei de Moisés e dos escritos dos profetas, de modo que enfrentaram a Verdade em pessoa e ainda se julgaram vencedores sobre ela. Mas não sabiam eles que a Verdade é absoluta e nunca perde para ninguém, muito menos para a incredulidade.
A Verdade triunfou e Deus a honrou, na cruz, mediante a qual produziu vida, a nossa vida, vida que nasce da morte.
Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo, no domingo 24/06/2012, foi baseado em Lucas 22:66-71 e foi dividido em duas partes: A Primeira Parte do Diálogo “Se tu és o Cristo Dize-nos” e a Segunda Parte do Diálogo: “Logo, Tu És O Filho de Deus?”.

sábado, 23 de junho de 2012

Escarnecendo do Senhor

      O escárnio é a prática que avilta o escarnecido, subtraindo-o de qualquer valor, de qualquer senso ou classificação. Os homens costumam escarnecer uns dos outros, diminuindo seu semelhante, tirando-lhe a reputação, a honra, a história, o histórico, desfazendo seus atos, seu caráter, sua pessoa, seus bens, suas posses, sua família, seu trabalho. 
      O escárnio e a zombaria são práticas capazes de arrasar pessoas e deixá-las indefinidamente na lama, desencorajadas que ficam diante daquilo que delas se disse e fez. Mas não somente os homens são objetos de desprezo e escárnio. Deus também é objeto de escárnio e zombaria por parte dos homens. 
      Quando esteve entre nós, Deus foi vituperado, humilhado, vilipendiado, ultrajado, cuspido, surrado, desafiado. Deus não foi poupado. É evidente que o louvor nada acrescenta a Deus, nem também a zombaria tira do seu caráter e da sua Pes-soa qualquer coisa. Mas, igualmente é evidente que o escárnio contra Deus é uma transgressão contra o terceiro mandamento – "não tomarás o nome de Deus em vão" – como também é uma afronta a um Deus tão santo e tão misericordioso como o nosso Deus. Ora, por quais motivos alguém poderia zombar e escarne-cer de Deus, se Deus é o soberano absoluto e perfeito do céu e da terra? Como alguém poderia zombar e escarnecer de Deus, logo dele, que tem domínio sobre o mar, sobre as águas, sobre os alimentos, sobre as doenças e enfermidades, sobre tudo, na verdade? Os homens que zombam de Deus são soberbos e orgu-lhosos, nada dispondo para Deus ou para seus profe-tas, vivendo de modo dissoluto, ensimesmado, egoísta, transgressor e improdutivo, e de nenhum modo são exemplos para quem quer que seja, mas vivem fada-dos ao fracasso e à ilusão permanentes. Ora, alguém nunca poderá zombar ou escarnecer de Deus. Como poderia a criatura zombar de seu Criador? Com que argumentos a criatura poderia desdizer o seu Senhor, aquele que é governador de todas as coisas? Por isso, nunca o homem se coloca em estágio mais humilhante e estúpido do que quando se presta a zombar ou des-prezar a Deus, o Senhor, aquele que habita em luz inacessível, o Deus santo e gracioso, perfeito e Senhor de todas as coisas.
      Sermão do Pr. Edson Rosendo no domingo 10/06/2012, baseado em Lucas 22:63-65. Foi dividido em três pontos: 1) Jesus Foi Zombado no Seu Ser; 2) Jesus Foi Escarnecido Quando Foi Espancado  no Seu Corpo; e 3) Jesus Foi Escarnecido Quando Foi Desafiado na Sua Divindade.

A Garantia da Restauração Para o Cristão

      O cristão pode incorrer em tristes pecados, trazendo grandes prejuízos para si, para sua família, para a igreja e para o nome do Senhor entre os incrédulos. As implicações são muitas dores, destruição, angústias, depressão e tantos outros males. 
      Depois de graves pecados cometidos, o cristão é confrontado fortemente pela sua consciência, que, culpada, arrasa-o completamente. O Espírito do Senhor produz a tristeza em seu coração, a fim de que veja a sujidade de seu pecado, mediante o espelho da Escritura, colocado diante dele. 
      Com a boca no pó, o cristão clama por restauração, humilha-se diante de Deus, confessa o pecado, pede perdão e recebe a reconciliação. A Escritura anuncia ampla restauração para o quebrantado, aquele que, trabalhado pelo Senhor, recebe a transformação de sua inclinação pecaminosa mediante o arrependimento – também uma dádiva de Deus, o único que pode dar arrependimento ao homem. O cristão, então, confessa seu pecado e recebe o perdão imediatamente, sem delongas, sem adiamentos, sem ter seu pecado improperado; mas de boa vontade, fato que produz alegria nos próprios anjos do Senhor que estão nos céus. 
      A Escritura garante que "se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça". Em outras palavras, o cristão que peca, seja qual for o pecado, tem garantias de reabilitação, não ficando para sempre no lamento, na lamúria, no confronto. Mas não é esse o caso do ímpio, que nunca teve seu pecado perdoado, tendo uma vida inteira de confronto com o pecado, o juiz implacável da consciência, que dia e noite, com o dedo em riste, acusa-o do pecado cometido e da condenação que o espera. 
      A não ser que Cristo o salve, ele jamais terá seu pecado perdoado, nem nesta vida nem na vida do porvir, e sua existência será de eterno confronto, de eterno lamento.
      Esse sermão foi proferido pelo Pr.Edson Rosendo de Azevêdo, no domingo, Dia do Senhor, 03 de junho de 2012. Foi baseado em Marco 22:54-62 e foi dividido em três partes: A Consumação do Pecado; O Confronto da Escritura e O Arrependimento do Cristão.
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A Oração de Jesus

      Foi no Jardim das Oliveiras onde Jesus fez sua memorável oração ao Pai, na qual ele pede que o Pai lhe glorifique e que ele glorifi-que ao Pai. 
      Ele afirmou que tinha poder para salvar todos os homens, mas só salvaria aqueles que o Pai lhe deu. Afirmou que revelou o Pai aos seus discípulos, entregando-lhes as suas palavras, e que, por isso, ora por eles, protegendo-os, exceto Judas Iscariotes, para se cumprir o que havia sido determinado pelo Pai. 
      Disse ainda que santifica os seus discípulos na verdade porque a Palavra do Pai é a verdade. Assim, na condição de santificados, eles seriam enviados ao mundo. Por isso Jesus pede ao Pai que una os discípulos, concedendo-lhes paz, protegendo-os, não os tirando do mundo, mas livrando-os do mal. 
      Jesus ainda pediu ao Pai que santificasse cada um dos seus discípulos para que muitos viessem a crer pela pregação que profeririam. Jesus pediu que, quando os ouvintes fossem chamados pela pregação deles, o Pai, então, unificasse a igreja, que seria formada pela reunião desses novos crentes, a fim de que a novel igreja honrasse o Filho de Deus, o Salvador, e assim, que a igreja demonstrasse o seu amor para com os demais homens, amando-os em Cristo. A igreja, assim, deveria desfrutar e gozar desse amor de Deus, aqui e muito mais na eternidade, quando Jesus pede que a igreja desfrute da glória de Cristo nos céus, para todo o sempre. 
      Essa foi a oração de Jesus proferida na iminência de ser preso, julgado, condenado e crucificado. Em cada etapa, ele manifesta uma só preocupação: com seus discípulos, qual mãe que quer proteger seus filhotes, livrando-os de todos os predadores. Preocupação não apenas com os seus discípulos, mas com todos os crentes, de todas as eras. Essa é a razão pela qual somos tão protegidos, tão amados, tão conduzidos pelas veredas da justiça. 
      Deus atendeu à oração de seu Filho amado, e esses efeitos perduram até hoje – na verdade, até o fim do mundo.
      Esse sermão foi proferido pelo Diácono Ezequias Farias, no dia 27/05/2012 e foi baseadi no capítulo 17 do livro do Apóstolo João.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Por Que a Santidade é Obrigatória?


Um lembrete sobre a morte
O homem natural, do jeito que está: caído, morto em seus delitos e pecados, não serve para ser um cristão. O cristianismo não é uma reforma no velho homem, mas a construção de um novo homem. O velho homem para nada serve. O velho edifício precisa ser derrubado e um novo edifício, construído não por mãos humanas, precisa ser erguido.
O evangelho de Cristo traz a proposta da vida e da morte, então. Para o velho homem, morte. Vida somente para o novo homem que surge, produzido pelo Espírito de Deus. O antigo homem, com a vontade viciada, corrompida em todas as áreas, amava o pecado e suas concupiscências. Nada havia nele que pudesse se mover na direção de Deus. Pelo contrário, tudo nele conspirava a favor da morte e da desobediência à vontade do Senhor. Nada, nenhuma inclinação para Deus, nenhuma volição para Deus, nenhuma simpatia por Deus, nenhuma disposição de obedecer a Deus. Por isso que o evangelho exige a morte desse homem em caráter inegociável. Não é possível permanecer vivo para o homem antigo e ser um cristão.
As demais religiões do mundo acreditam no homem, põem a fé no homem, por isso apelam ao homem, convocando-o a se mover em direção a Deus. As religiões do mundo acreditam no homem a ponto de incentivá-lo à vida, enquanto o evangelho o incentiva à morte, lembrando-lhe que deve morrer, porque, se não morrer, nunca há de ressurgir para uma novidade de vida. E Aquele que exige a morte é o próprio Cristo. Ele convoca os homens a morrerem com Ele, a fim de que possam ressuscitar com Ele.
Dessa forma, ninguém pode viver sua própria vida, do seu jeito, da sua maneira e ser considerado um cristão. O cristão vive a vida de Deus. "Não mais eu, mas Cristo vive em mim".
Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo, no domingo, Dia do Senhor, 20 de maio de 2012. Foi baseado no Livro de Romanos 6:1-4 e foi dividido em dois pontos: 1) A Santidade é Obrigatória Porque Você Morreu Com Cristo e 2) A Santidade é Obrigatória Porque Você Ressuscitou Com Cristo.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Quem não tem vida de Oração Afunda Diante da Tentação

O Cristão e a Tentação
Antes de nascer de novo, o cristão vivia no pecado, praticando-o como forma de vida. Porém, depois do novo nascimento, o cristão não vive mais no pecado e, embora ainda peque, não vive mais no pecado, não se demora no pecado, não ama o pecado, não sente satisfação no pecado. Mas, ao pecar, sente imediatamente a culpa, o peso na consciência, e só descansa quando confessa seu pecado e pede perdão a Deus. No entanto, há um elemento mundano (externo) e carnal (interno) que convida o cristão a pecar, a retornar à vida pregressa, e este elemento se chama tentação.
A Escritura ensina que todos os crentes são tentados a realizar as mesmas obras das trevas que realizavam antes. Isso acontece todos os dias, todas as horas, todos os instantes. Os crentes são tentados a olhar para o que não devem, a falar o que não podem, a fazer o que desagrada a Deus, e aqueles que não tomam o remédio prescrito pela Escritura cedem às tentações todos os dias. E, quanto mais pessoas souberem dessas quedas dos crentes, tanto maior será o escândalo provocado. Há crentes que cedem diariamente às tentações, porém, por manterem essas quedas em segredo, não causam escândalos (embora estejam sujeitos a isso). Mas Deus, que tudo vê, enxerga que esses filhos estão vivendo no pecado como antes e manifestando aparência de santidade na frente dos outros, numa grande hipocrisia.
E qual é o remédio para que não se caia na tentação? A vida de oração. O cristão que vive em contínua oração vence as tentações, sendo verdadeiro diante dos homens e verdadeiro diante de Deus. Jesus orava sem cessar; a igreja, em Atos, perseverava todos os dias em oração; a doutrina dos apóstolos nos ordena a orarmos sem cessar, mas, mesmo assim, a igreja de nossos dias tem esvaziado os cultos de oração. Como poderá permanecer santa, imaculada, obedecendo à lei do Senhor? As tentações não deixarão de vir. É ignorância orar para que a tentação não venha, mas é obediência orar para não ceder à tentação, para não cair nela.
Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo, do Púlpito da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor 13 de maio de 2012. Foi baseado em Lucas 22:39-46 e foi dividido em dois pontos: 1) A Vitória de Jesus sobre a Tentação; 2) A Derrota dos Discípulos para a Tentação.
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quinta-feira, 10 de maio de 2012

É Proibido Permanecer Criança


A igreja deve ser composta de crentes amadurecidos
A igreja de Jesus Cristo está planejada para ser composta de pessoas maduras.
A comunhão com Deus com a Escritura e com a oração amadurece, necessariamente. E por maduro queremos apontar um crente de grande firmeza na fé, de enorme responsabilidade para com a causa de Deus, de grande comprometimento com a Escritura, com a oração. Alguém que saiba amar até o inimigo, que honre a lei de Deus, que não tenha a vida como preciosa, contanto que fale a mesma linguagem da Escritura. Que seja gigante na humildade e anão na soberba ou autoconfiança, vivendo do modo ordenado na Palavra de Deus.
Os crentes, membros da igreja, foram idealizados para serem dessa forma. O apóstolo ensinou que todas as coisas necessárias para nos conduzir a uma vida abundante e piedosa já nos foram dadas.
A plenitude da revelação da parte de Deus para os homens, trazida por Jesus, trouxe capacitação incomum para os crentes, dando-lhes todas as condições necessárias e suficientes para que sejam maduros na fé. Esse não era o caso dos crentes da antiga aliança, que não receberam tal privilégio. Eles viviam nas sombras da revelação, sombras poderosas, que tinham o poder imensurável de salvar; porém, sombras.
Cristo Jesus trouxe a plena luz, completando a revelação e criando todas as condições para que sejamos amadurecidos. Por tudo isso, então, o crente tem grandes privilégios, mas também grandes responsabilidades, das quais não pode fugir, sob pena de se manter num estado permanente de infantilidade, estado este completamente reprovado pela Escritura.
O estado de infância espiritual cabe somente aos que chegam e, mesmo assim, por pouquíssimo tempo. Logo, logo a Escritura, a oração e a comunhão da igreja elevarão essa criança à condição de adulto espiritual. E isso não demora. O estado de criança na fé deve ser semelhante a alguém que está numa sala de espera ou numa fila de banco, isto é, quanto menos tempo durar, tanto melhor. Cristo não espera outra coisa dos crentes senão a maturidade já.
Este serão foi proferido pelo Pr.Edson Rosendo de Azevedo, no domingo, Dia do Senhor, 06 de maio de 2012, do púlpito da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru. Foi baseado em Lucas 22:35-38 e responde à seguinte pergunta: Por que é proibido permanecer criança?
Em primeiro lugar: porque o tempo de criança passou;
Em segundo lugar: porque o tempo de maturidade chegou, portanto, os crentes devem usar os meios para a batalha, Jesus não está conosco como esteve antes e a meninice não será tolerada.
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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Os Aspectos Visíveis e Invisíveis da Provação


AS PROVAÇÕES AOS CRENTES: MEIOS E FINS
Mesmo nascidos de novo, os cristãos manifestam uma inércia residual da velha natureza, que atrasa o crescimento na fé e funciona como uma saudade da vida pregressa.
Cortar em definitivo os laços da velha vida nem sempre é uma tarefa que acontece de modo célere. Os cristãos ainda ficam se demorando e, como Balaão, dando tempo ao tempo, a ver se é possível manter-se no cristianismo sem, contudo, se desfazer por completo de algumas coisas do passado ainda amadas.
Vendo toda essa lentidão em progredir, Deus manda provações, que funcionam como aguilhões a nos instar ao crescimento (como faz o vaqueiro, que espeta o gado que se atrasa, fazendo-o caminhar pela força da dor).
A provação, então, é o meio pelo qual Deus nos conduz céleres pela estrada do crescimento, levando-nos a romper os laços com os pecados amados do passado, a banir para o esquecimento a saudade dos "melões e alhos do Egito".
E, para esse cumprir esse propósito, Deus usa diversos meios, segundo melhor lhe pareça, entre os quais Satanás. A Escritura está repleta de exemplos em que Deus usou o inimigo de nossas almas para provar seu povo.
Em meio aos desígnios maldosos dos inimigos, Deus, em seu poder e sabedoria, usa até esses maus propósitos para cumprir seus atos perfeitos em favor de seus filhos, e o faz de modo soberano, restringindo e delimitando as áreas de atuação, além das quais o inimigo não vai. Ao fim desse processo, os filhos de Deus estão quebrantados, arrependidos, obedientes, com os laços do passado completamente rompidos, e correndo apressados para a santidade.
Esse sermão é baseado em Lucas 22:31-34 e foi dividido em duas partes com 3 subdivisões cada:
Primeira Parte: Aspectos Vivíveis da Provação:
      1) Há Uma Solicitação Contra Você;
      2) Há Uma Permissão Para que Você Seja Provado;  
      3) Há Um Intercessor a Seu Favor.
Segunda Parte: Aspectos Invisíveis da Provação:
      1) A Presunção Humana;
      2) Você Vai Fracassar na Sua Presunção;
      3) Pronto para fortalecer os irmãos na fé. 

Boletim 538 - 06 de maio de 2012

Aos domingos, ouça a transmissão ao vivo da escola bíblica (09:30) e do culto solene (18:00) em nossa rádio online (reformadoscaruaru.listen2myradio.com).
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Quem é o Maior no Reino de Deus


 A grandeza de alguém dentro do reino de Deus
A hierarquia foi uma criação extraordinária de Deus, com o objetivo de organizar a sociedade, estabelecendo a ordem das coisas. "E viu Deus que era muito boa" – como todas as demais coisas que criou. A queda, porém, perverteu completamente o conceito e a prática da hierarquia, na verdade colocando-a de cabeça para baixo.
Na concepção de Deus, a hierarquia criava a autoridade para servir, e não para dominar, ou - se melhor podemos afirmar – criava o domínio do servir. Quanto mais alta a patente, mais serviço era devido ao próximo; quanto mais alto o galão, mais dedicação e labor a favor do próximo. Assim, o marido, como governador da mulher, dedicava-se em dominá-la, servindo-a plenamente. Os pais governavam os filhos, servindo-os e provendo tudo quanto lhes era mister.
Porém, após a queda, esse domínio do servir foi pervertido e mudado em domínio do ser servido, e é esse sistema que vigora no mundo até hoje. O pior é que esse conceito e prática têm entrado na igreja, criando pastores dominadores, ditadores, crentes em corrida louca pela ocupação de cargos, além de oficiais "inferiores" entendendo que devem ascender e galgar oficialato superior. Mas nada disso está correto.
Na igreja, vigora o conceito de grandeza segundo Deus: quanto maior, mais servo; quanto mais alto, mais serviço; quanto maior o oficial, mais serviço e dedicação à ovelha e à igreja. "Quem quiser ser o maior, seja o vosso servo". Isso implica em que, quanto mais progresso um cristão galgar dentro da igreja, mais servo dos outros ele se torna, mais serviço ele presta à igreja do Senhor, mais humilde, mais quebrantado, mais tolerante, mais paciente, mais amoroso, mais leva as cargas dos outros. A grandeza de um cristão dentro do reino de Deus é medida por Ele desta forma: pela folha de serviços prestados em favor de.
Esse é o sermão do domingo, dia do Senhor, 22/04/2012, proferido pelo Pr. Edson Rosendo, baseado em Lucas 22:24-30 e está dividido em dois pontos:
Primeiro: O modelo de Grandeza Segundo o Mundo;
Segundo: O Modelo de Grandeza Segundo Deus.
ou