quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Lições do Episódio com os Saduceus

A ressurreição do Último Dia
      A Escritura ensina a ressurreição do corpo como parte da redenção paga por Jesus. A sua obra abrange o homem completo: recupera a morte do espírito com o novo nascimento e recupera a morte do corpo com a ressurreição.
      Para nós, a ressurreição será um ato estupendo do poder de Deus, mesmo Jesus ensinando que não devíamos nos maravilhar da ressurreição. Jesus quis  transmitir que a ressurreição não será algo impossível para Deus, mas algo dentro do seu projeto e algo perfeitamente ajustável ao seu descomunal poder.
      A ressurreição é algo, porém, compatível somente com a fé. Os homens destituídos de fé criaram teorias alternativas para a ressurreição. Por que?  Porque enterravam os seus mortos e, depois de algum tempo viam que se tornaram em pó, daí concluíram: ‘a morte encerra a existência do corpo e do espírito’. Outros, pelos mesmos motivos, por acharem impossível que todas as partículas de todos os corpos das pessoas que já morreram sejam reconduzidas aos seus corpos de origem, numa marcha de regresso, instantânea, organizada e dirigida, reconstituindo de novo os mesmos corpos, sim, por acharem isso impossível, mas também porque suas mentes se recusam a aceitar a ideia de que a vida acaba com a morte, acharam mais fácil [e mais cômodo] criarem uma teoria em que o espírito voltasse e entrasse noutro corpo, um corpo novinho, formado na barriga de uma mulher – a reencarnação. É uma teoria que, embora não responda as questões que as suas mentes exigem, pelo menos lhes alivia a consciência que dia e noite lhes dizem que o desfecho não será assim.
      Mas não é essa a verdade. Cristo, pelo seu poder, dará ordens, e todas as partículas que compuseram todos os todos hão de retornar aos seus primitivos lugares, reconstituindo cada corpo de cada homem. Uns ressurgirão para a vida eterna, para a bem-aventurança, mas outros ressuscitarão para a vergonha e horror eternos, sendo novamente lançados ao abismo de trevas, completos, corpo e alma. A ressurreição é um ensino cristocêntrico, bíblico e totalmente compatível com a fé.
      Sermão do Pr. Edson Rosendo, do dia 18 de dezembro de 2011, baseado em Lucas 20:27-40, dividido em dois pontos; o primeiro fala sobre o ensino da ressurreição e segundo discorre sobre o ensino acerca da família.
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O Cristão e as Autoridades

O Cristão Diante do Governo Divino e do Governo Humano
      Deus, sendo de ordem e decência, instituiu os governos para organizarem a sociedade. Assim, delegou de sua autoridade aos homens, dotando-os de liderança, poder de governar, habilidade no comandar, instituindo hierarquias e subgrupos. Tudo com o fim de criar as condições para um viver debaixo da ordem e da organização, trazendo sossego e bem-estar aos governados.
      Do contrário, como iriam viver os homens, multiplicados sobre a terra? Basta olhar a organização de Israel, dada por Deus, e percebe-se a coerência, a maravilha, a coesão de uma sociedade organizada, com leis, estatutos, penalidades, incentivos, autoridades, cobradores, construtores, tudo visando o bem comum.
      Hoje somos 7 bilhões de habitantes sobre o planeta, e como se viveria nessas condições se não houvesse autoridades? É verdade que os governantes não cumprem seu papel visando o bem comum (e, por isso, hão de ser punidos por Deus), mas, mesmo assim, Deus, em sua soberania, restringe as maquinações dos iníquos governantes, a fim de que não levem a efeito seus perversos intentos. Não são poucas as vezes que vemos Deus destituindo os reis, os governantes, descobrindo-lhes as falcatruas e os expondo ao vitupério público como ladrões. Todos esses fatos são o juízo de Deus sobre as autoridades as quais Ele delegou de seu poder.
      O cristão, por tudo isso, deve obediência às autoridades, deve impostos e deve incentivo a que outros se submetam. O cristão não tem competência para falar mal das autoridades (embora possa representar contra elas pelos meios legais). O reino de Deus e o reino dos homens nada têm em comum, mas os cristãos devem incentivar a paz, ensinando a obediência ao governo civil, desde que esse não ultrapasse a lei de Deus.
      Esse é o conteúdo do sermão do Pr. Edson Rosendo, proferido em 11 de dezembro de 2011, baseado em Lucas 20:19-26 e foi dividido em dois pontos:
      1) Como Deve se Portar o Cristão Diante do Governo Humano;
      2) Como Deve se Portar o Cristão Diante do Governo Divino.
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