sábado, 30 de junho de 2012

O Diálogo Entre Deus e a Incredulidade


Houve um dia na história, uma sexta-feira, em que Jesus esteve diante do sinédrio de Israel, logo cedo da manhã, para ser julgado. Estava maniatado como se fosse um elemento periculoso e ameaçador. Sentou-se no banco dos réus e nenhum advogado de defesa se apresentou para ajudá-lo, reivindicando seus direitos.
Os membros do sinédrio eram em número de setenta homens, todos especialistas no entendimento e manuseio da lei e dos livros proféticos, sendo constituído de sacerdotes, sumos sacerdotes, escribas e fariseus.
O juiz do tribunal e todos os demais membros rapidamente se transformaram em promotores, passando a acusar o réu de modo impetuoso e opressor. Estavam todos em desespero, porque tentaram conseguir testemunhas falsas, porém nenhuma convincente o suficiente para conseguir o aval do governo romano. Este era o único que detinha a autoridade para executar a pena capital e, por isso, o sinédrio temia que a "presa" escapasse de suas mãos, logo agora que seus membros conseguiram lançar mão dela.
Questionaram, então, Jesus, induzindo-o a produzir uma prova contra si mesmo, a fim de que tivessem com que acusá-lo de morte. Porém, nem naquela condição de aparente humildade e fragilidade a incredulidade prevaleceu. Antes, cumpriu rigorosamente todo o planejamento do Pai eterno, que designou seu Filho amado para tomar sobre si a penalidade da culpa dos pecadores, morrendo na cruz.
A incredulidade e a ignorância, filhas da soberba e da ambição, cegaram os olhos dos entendidos da lei de Moisés e dos escritos dos profetas, de modo que enfrentaram a Verdade em pessoa e ainda se julgaram vencedores sobre ela. Mas não sabiam eles que a Verdade é absoluta e nunca perde para ninguém, muito menos para a incredulidade.
A Verdade triunfou e Deus a honrou, na cruz, mediante a qual produziu vida, a nossa vida, vida que nasce da morte.
Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo, no domingo 24/06/2012, foi baseado em Lucas 22:66-71 e foi dividido em duas partes: A Primeira Parte do Diálogo “Se tu és o Cristo Dize-nos” e a Segunda Parte do Diálogo: “Logo, Tu És O Filho de Deus?”.

sábado, 23 de junho de 2012

Escarnecendo do Senhor

      O escárnio é a prática que avilta o escarnecido, subtraindo-o de qualquer valor, de qualquer senso ou classificação. Os homens costumam escarnecer uns dos outros, diminuindo seu semelhante, tirando-lhe a reputação, a honra, a história, o histórico, desfazendo seus atos, seu caráter, sua pessoa, seus bens, suas posses, sua família, seu trabalho. 
      O escárnio e a zombaria são práticas capazes de arrasar pessoas e deixá-las indefinidamente na lama, desencorajadas que ficam diante daquilo que delas se disse e fez. Mas não somente os homens são objetos de desprezo e escárnio. Deus também é objeto de escárnio e zombaria por parte dos homens. 
      Quando esteve entre nós, Deus foi vituperado, humilhado, vilipendiado, ultrajado, cuspido, surrado, desafiado. Deus não foi poupado. É evidente que o louvor nada acrescenta a Deus, nem também a zombaria tira do seu caráter e da sua Pes-soa qualquer coisa. Mas, igualmente é evidente que o escárnio contra Deus é uma transgressão contra o terceiro mandamento – "não tomarás o nome de Deus em vão" – como também é uma afronta a um Deus tão santo e tão misericordioso como o nosso Deus. Ora, por quais motivos alguém poderia zombar e escarne-cer de Deus, se Deus é o soberano absoluto e perfeito do céu e da terra? Como alguém poderia zombar e escarnecer de Deus, logo dele, que tem domínio sobre o mar, sobre as águas, sobre os alimentos, sobre as doenças e enfermidades, sobre tudo, na verdade? Os homens que zombam de Deus são soberbos e orgu-lhosos, nada dispondo para Deus ou para seus profe-tas, vivendo de modo dissoluto, ensimesmado, egoísta, transgressor e improdutivo, e de nenhum modo são exemplos para quem quer que seja, mas vivem fada-dos ao fracasso e à ilusão permanentes. Ora, alguém nunca poderá zombar ou escarnecer de Deus. Como poderia a criatura zombar de seu Criador? Com que argumentos a criatura poderia desdizer o seu Senhor, aquele que é governador de todas as coisas? Por isso, nunca o homem se coloca em estágio mais humilhante e estúpido do que quando se presta a zombar ou des-prezar a Deus, o Senhor, aquele que habita em luz inacessível, o Deus santo e gracioso, perfeito e Senhor de todas as coisas.
      Sermão do Pr. Edson Rosendo no domingo 10/06/2012, baseado em Lucas 22:63-65. Foi dividido em três pontos: 1) Jesus Foi Zombado no Seu Ser; 2) Jesus Foi Escarnecido Quando Foi Espancado  no Seu Corpo; e 3) Jesus Foi Escarnecido Quando Foi Desafiado na Sua Divindade.

A Garantia da Restauração Para o Cristão

      O cristão pode incorrer em tristes pecados, trazendo grandes prejuízos para si, para sua família, para a igreja e para o nome do Senhor entre os incrédulos. As implicações são muitas dores, destruição, angústias, depressão e tantos outros males. 
      Depois de graves pecados cometidos, o cristão é confrontado fortemente pela sua consciência, que, culpada, arrasa-o completamente. O Espírito do Senhor produz a tristeza em seu coração, a fim de que veja a sujidade de seu pecado, mediante o espelho da Escritura, colocado diante dele. 
      Com a boca no pó, o cristão clama por restauração, humilha-se diante de Deus, confessa o pecado, pede perdão e recebe a reconciliação. A Escritura anuncia ampla restauração para o quebrantado, aquele que, trabalhado pelo Senhor, recebe a transformação de sua inclinação pecaminosa mediante o arrependimento – também uma dádiva de Deus, o único que pode dar arrependimento ao homem. O cristão, então, confessa seu pecado e recebe o perdão imediatamente, sem delongas, sem adiamentos, sem ter seu pecado improperado; mas de boa vontade, fato que produz alegria nos próprios anjos do Senhor que estão nos céus. 
      A Escritura garante que "se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça". Em outras palavras, o cristão que peca, seja qual for o pecado, tem garantias de reabilitação, não ficando para sempre no lamento, na lamúria, no confronto. Mas não é esse o caso do ímpio, que nunca teve seu pecado perdoado, tendo uma vida inteira de confronto com o pecado, o juiz implacável da consciência, que dia e noite, com o dedo em riste, acusa-o do pecado cometido e da condenação que o espera. 
      A não ser que Cristo o salve, ele jamais terá seu pecado perdoado, nem nesta vida nem na vida do porvir, e sua existência será de eterno confronto, de eterno lamento.
      Esse sermão foi proferido pelo Pr.Edson Rosendo de Azevêdo, no domingo, Dia do Senhor, 03 de junho de 2012. Foi baseado em Marco 22:54-62 e foi dividido em três partes: A Consumação do Pecado; O Confronto da Escritura e O Arrependimento do Cristão.
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A Oração de Jesus

      Foi no Jardim das Oliveiras onde Jesus fez sua memorável oração ao Pai, na qual ele pede que o Pai lhe glorifique e que ele glorifi-que ao Pai. 
      Ele afirmou que tinha poder para salvar todos os homens, mas só salvaria aqueles que o Pai lhe deu. Afirmou que revelou o Pai aos seus discípulos, entregando-lhes as suas palavras, e que, por isso, ora por eles, protegendo-os, exceto Judas Iscariotes, para se cumprir o que havia sido determinado pelo Pai. 
      Disse ainda que santifica os seus discípulos na verdade porque a Palavra do Pai é a verdade. Assim, na condição de santificados, eles seriam enviados ao mundo. Por isso Jesus pede ao Pai que una os discípulos, concedendo-lhes paz, protegendo-os, não os tirando do mundo, mas livrando-os do mal. 
      Jesus ainda pediu ao Pai que santificasse cada um dos seus discípulos para que muitos viessem a crer pela pregação que profeririam. Jesus pediu que, quando os ouvintes fossem chamados pela pregação deles, o Pai, então, unificasse a igreja, que seria formada pela reunião desses novos crentes, a fim de que a novel igreja honrasse o Filho de Deus, o Salvador, e assim, que a igreja demonstrasse o seu amor para com os demais homens, amando-os em Cristo. A igreja, assim, deveria desfrutar e gozar desse amor de Deus, aqui e muito mais na eternidade, quando Jesus pede que a igreja desfrute da glória de Cristo nos céus, para todo o sempre. 
      Essa foi a oração de Jesus proferida na iminência de ser preso, julgado, condenado e crucificado. Em cada etapa, ele manifesta uma só preocupação: com seus discípulos, qual mãe que quer proteger seus filhotes, livrando-os de todos os predadores. Preocupação não apenas com os seus discípulos, mas com todos os crentes, de todas as eras. Essa é a razão pela qual somos tão protegidos, tão amados, tão conduzidos pelas veredas da justiça. 
      Deus atendeu à oração de seu Filho amado, e esses efeitos perduram até hoje – na verdade, até o fim do mundo.
      Esse sermão foi proferido pelo Diácono Ezequias Farias, no dia 27/05/2012 e foi baseadi no capítulo 17 do livro do Apóstolo João.