segunda-feira, 16 de julho de 2012

Seguindo Jesus de Modo Inútil

      Jesus convidou que os cansados e oprimidos fossem a Ele que seriam aliviados, que tomassem sobre si o seu jugo e aprendessem dele, que encontrariam descanso para as suas almas, porque o seu jugo era suave e o seu fardo, leve.
      Jesus ordenou que os homens entrassem por Ele, posto que era a porta. Ordenou que os homens bebessem dele, posto que era a água viva, e que comessem do pão que ele oferecia, posto que era a verdadeira comida. Ele se colocou como o verdadeiro maná que desceu do céu, dizendo: "Quem de mim se alimenta por mim viverá". Jesus convidou os homens a segui-lo, a fim de que tivessem a vida eterna.
      Mas o seguir a Ele deveria acontecer conforme as regras dele e não conforme os homens desejam que seja. Ele ordenou que os que quisessem segui-lo deveriam ter disposição de deixar tudo aquilo que lhes atrapalhasse a caminhada após Ele, fosse o que fosse. Por exemplo: se a esposa estivesse se opondo a essa tarefa, então ela deveria ser deixada para trás. Igualmente o filho, deveria ser descartado. Ou ainda o marido, ou ainda a empresa, a vida de fama, de prestígio, não importa. Ele chegou a dizer que aquele que tivesse a própria vida colocada em xeque, por causa do seguir a Ele, deveria abdicar da própria vida, contanto que mantivesse sua fidelidade a Ele nesse seguir.
      Por tudo isso, vemos que muitos seguem a Jesus de modo vão, ineficaz, inútil. Querem seguir Jesus de acordo com suas regras, e não de acordo com as regras que Ele estabeleceu. Essas, seguramente, são as pessoas mais infelizes do mundo, pois estão enganadas aqui e estão enganadas quanto à vida eterna, pois nunca a verão, por mais que se esforcem, pois estão seguindo Jesus de maneira inútil, do modo como Ele nunca prescreveu.
      Os pregadores avisam aos pecadores de antemão, para que nenhum deles permaneça no engano, mas corram após Jesus segundo as regras que Ele ordenou e que estão bem claras na sua Escritura. Do contrário, uma eternidade de terror e trevas aguarda todos esses que seguem a Jesus de modo inútil.
      Essa é a temática da mensagem proferida pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo 15/07/2012. O texto base é Lucas 23:26 e dele o pastor tira três lições:
      I – Seguindo Jesus, levando a cruz, mas sem conhecer Jesus;
      II – Seguindo Jesus, levando a cruz, mas seguindo Jesus por obrigação;
      III – Fazendo com que Jesus lhes siga.

Quem é Quem Dentro da Igreja de Cristo

Qual o Seu Papel Dentro da Igreja?
      As Escrituras afirmam que Deus distribui dons e talentos para que os crentes, como membros do Corpo de Cristo, tenham funções diferentes, porém todos trabalhando para o bem comum, da mesma forma que os membro de um corpo humano cooperam juntamente para seu bom funcionamento.
      Os dons são diversos, mas o propósito é o mesmo, de modo que todas as funções são necessárias e essenciais, não havendo órgão mais importante do que outro, posto que cada um, cumprindo seu papel, o corpo será harmônico e produtivo, em nada deficiente.
      Infelizmente, porém, encontramos no Corpo da igreja membros que não exercem seu papel, outros que querem exercer o papel dos outros, outros que querem exercer seu papel e também o papel dos outros, outros ainda que exercem seu papel muito mal e outros que o exercem de modo muito bom. Porém, esse modelo não é o ideal. Antes, que todos possam cumprir seu papel, seja complexo, seja simples, pois todos visam à harmonia, ao bem-estar e à produtividade do Corpo. Assim como, em uma orquestra, nenhum instrumento pode dispensar o outro, por se achar mais importante do que ele, assim também no Corpo de Cristo – a igreja – todos devem se sentir igualmente úteis, importantes, necessários e produtivos, que preguem a Palavra de Deus de modo integral, sem qualquer mercadejamento, mas de modo pleno, apaixonado, de boa vontade.
      É dessa forma que o Corpo de Cristo – a igreja – crescerá o sólido crescimento na adoração, nas missões e na prática do amor, tornando-se impactante na sociedade onde está inserida, anunciando em Cristo a salvação dos pecados e instruindo os pecadores a uma rendição total ao Senhor Jesus Cristo, eles que estão às portas da morte, porque podem morrer durante uma viagem, mediante uma parada cardíaca, mediante um acidente. Cada qual, então, deve usar sem dom da melhor forma que lhe seja possível, com o máximo empenho que pode dispensar, a fim de que o Corpo de Cristo tenha a mobilidade requerida nos seus deslocamentos diversos. De outro modo, seremos responsáveis pela inércia do Corpo, pela sua pouca mobilidade, e até pela sua imobilidade plena, tornando o dinâmico Corpo de Cristo semelhante a alguém paraplégico, tetraplégico, dependente total de que outros o desloquem.
      Que nunca sejamos achados cooperando para essa situação, pelo contrário, que cada um cumpra o seu papel, fazendo o melhor uso do dom que o Espírito lhe concedeu, a fim de edificar a sua igreja amada, coluna e baluarte da verdade.
      É essa a tônica da mensagem proferida pelo Pr. Edson Rosendo, no domingo 08/07/2012, baseada na Epístola de III João e dividida em três pontos: 1) Gaio: Um Encorajador; 2) Diótrefes: Um Ditador; e 3)Demétrio: Um Homem de Testemunho.
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Deus no Banco dos Réus


Criado à imagem de Deus, ser racional, com o propósito mais sublime – adorar a Deus, o homem se meteu em muitas astúcias e contradições, tornando-se protagonista dos maiores absurdos de todas as criaturas, dos atos mais bestiais de todos os seres, dos paradoxos mais intensos dentre todos os cometidos. Os absurdos dos homens são tamanhos que todos os seres irracionais, incluindo os abutres, os animais peçonhentos e até as bactérias de esgotos, se tornaram credores impagáveis junto a eles.
Dentre todos os absurdos realizados, o homem cometeu a insanidade de julgar a Deus, de colocá-lo no banco dos réus, de lhe impor um julgamento injusto, anárquico, irreverente e irracional. Jesus foi conduzido ao governador Pilatos, vassalo romano, tendo como promotores os membros do Sinédrio, que o acusaram com veemência, sendo interrogado pelo governador romano. Este, depois, o remeteu a outro governador romano, que dele escarneceu e o desprezou, tendo-o exposto ao ridículo quando ordenou que o vestissem com roupas de palhaço. Daí o devolveu ao governador de origem, que o interrogou mais uma vez e, finalmente, expediu o veredicto de condenação, mesmo não tendo encontrado nele qualquer indício de que tenha cometido um crime digno da pena máxima. Tudo isso aconteceu!
Como pode o adorador julgar o seu Deus? Como pode a criatura julgar o seu Criador? Como pode o súdito julgar o seu Rei? Como pode o verme julgar o Soberano? Jesus estava ali, sentado no banco dos réus, porém réus eram o Sinédrio, Pilatos e Herodes. Que os crentes não cometam o desatino de julgar a Deus, achar que Ele poderia ter feito assim ou assado, achar que tal e tal ponto de vista é muito duro. Que nenhum crente se ache na condição irracional de ser reprovador do Senhor, mas que todos se humilhem diante de sua perfeição, santidade e, principalmente, diante de sua graça, que nos absolveu – nós, criminosos, que estávamos sentados no banco dos réus, já condenados, e Ele nos mudamos a sentença, tirando-nos da morte e dando-nos a vida, a vida eterna.
Mensagem proferida pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo 01/07/2012, baseada em Lucas 23:1-25 e dividio em três pontos: 1) O Julgamento de Jesus Pelo Sinédrio; 2) O Julgamento de Jesus Por Pilatos; e 3) O Julgamento de Jesus por Herodes.