sábado, 29 de setembro de 2012

Maravilhas no Enterro de Jesus

      Em cada geração, Deus levanta seus servos para cumprirem seus desígnios eternos, mediante sua providência. Assim, Ele levantou Enoque, Abraão, Moisés, Josué, Samuel, Elias, Eliseu, Davi, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel e os apóstolos. Também os pais da igreja, os reformadores, os grandes pregadores pós-reforma e os atuais pregadores da verdade.
      Mas não apenas os pregadores: Deus também levanta servos anônimos, com tarefas igualmente importantes, que não poderiam ser prescindidas. É óbvio que cada servo usado por Deus, em cada geração, teve sua importância crucial, sendo dignos de honras por parte dos conservos, e muito mais aqueles que foram usados para escrever as palavras inspiradas das Escrituras, ditadas pelo Espírito de Deus, sobre os quais está dito que "mesmo depois de mortos, ainda falam".
      Isso, no entanto, não nos autoriza subestimar os servos atuais de cada geração, pois são esses que Deus está usando. Mesmo que sejam homens simples, homens sem fama, homens anônimos até, se eles estão sendo usados por Deus na geração presente, devem atentar para a imensa responsabilidade que têm nas mãos, pois são os homens "da vez", e devem exercer a sua tarefa da melhor maneira.
      Então, eles não devem esperar que Abraão ressuscite e venha fazer a tarefa deles; ou mesmo Moisés, Davi, Paulo, João, ou Calvino, Lutero ou outros, não! Pensar dessa maneira é proceder como o rico no inferno (Lucas 16), que queria que um pregador ressuscitasse e fosse pregar a seus irmãos, pois – no entender dele – os pregadores vivos, da terra, não seriam eficazes. Por isso, devemos entender que a hora presente é nossa, nós que estamos na terra.
      Somos nós que devemos pregar a nossos familiares, a nossos amigos, às massas em geral. Nós somos "os da vez". Somos nós os servos que Deus está usando nesta nossa geração e devemos entender e assumir essa responsabilidade. Usando os escritos dos pregadores do passado, abrindo nossas bocas e falando aos ouvidos dos homens, seremos testemunhas velozes e eficazes para cumprir os desígnios soberanos de Deus na nossa geração.
      Que ninguém se furte a essa tarefa nem compreenda de modo diferente. Cumpramos, pois, com o nosso dever, pois fazemos parte de um plano eterno, em que Deus recebe toda a glória e nós somos apenas servos, e não podemos nos fazer menos eficazes do que as nossas fraquezas nos impõem.
      Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevêdo, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo 23/09/2012. Foi baseado em Lucas 23:50-56.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Como Você Procede Para Com Deus Quando em Sofrimento?

      Castigo é a retaliação da lei dos homens e da lei de Deus contra os pecados cometidos pelos homens. Quando pecam contra a sociedade, a lei dos homens os pune, e quando pecam contra a lei de Deus, Deus os pune (no tempo de hoje, acontece o absurdo de alguém cometer um ato que seja considerado transgressão da lei de Deus, mas não o ser pela lei dos homens). Mas o certo é que, quando os homens transgridem as leis, são punidos, são castigados.
      O castigo é sempre a hora da dor, a hora em que os homens lamentam os crimes cometidos. As dores os afligem a tal ponto que o lamento é inevitável. É nesse ponto que muitos blasfemam contra Deus, acusando-o de lhes infligir tais sofrimentos, como se Deus fosse o culpado pelas transgressões que praticaram. Os homens querem transgredir, mas não querem sofrer as penalidades, como se isso fosse possível.
      Por outro lado, há daqueles que reconhecem as dores pelas quais passam, identificando-as como justas, como merecidas, em retaliação a tudo quanto praticaram. Esses inocentam Deus de tudo quanto sofrem, mas atribuem somente a si mesmos o mérito das dores que suportam. Essa é a postura correta, justa, de alguém que sofre os castigos pelos seus atos.
      Podemos citar o exemplo dos dois ladrões que foram crucificados com Jesus. Enquanto, em certo momento, um blasfemava e desafiava Deus, o outro, em atitude de humildade, dirigiu-se a Deus em humilhação, reconhecendo sua culpa. Um, sob castigo, dirigiu-se a Deus em soberba, em orgulho, em desafio, sem reconhecimento de seu pecado, do seu demérito. O outro, sob castigo, dirigiu-se a Deus em humilhação, reconhecendo o mérito de seu castigo, e pedindo a Deus misericórdia por si. E Jesus, numa condição de grande sofrimento e afronta (porém sem que isso diminuísse em absolutamente nada o seu status de Deus), de forma soberana e autoritativa, perdoou o suplicante em humilhação, deixando o soberbo debaixo das dores do seu castigo, sob a culpa da sua condenação, sem lhe prover qualquer alívio.
      Deus é justo e todos os nossos castigos são merecidos, ninguém pode atribuir a Deus falta alguma. Portanto, aprendamos a proceder bem quando estivermos sob castigo.
      Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo. Foi baseado em Lucas 23:39-43 e foi dividido em duas partes: 1) Blasfemando Contra Deus no Sofrimento e 2) Bendizendo o Senhor em Pleno Sofrimento.
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