quarta-feira, 19 de junho de 2013

Um Gigante Chamado Medo

Ele Peleja Por Nós

Ouvi, ó Israel, hoje, vos achegais à peleja contra os vossos inimigos; que não desfaleça o vosso coração; não tenhais medo, não tremais, nem vos aterrorizeis diante deles, pois o SENHOR, vosso Deus, é quem vai convosco a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar. (Deuteronômio 20.3,4).
No livro de Deuteronômio há muitas lições importantes que foram dadas ao povo de Israel e que são necessárias para nós, hoje. E muitos encorajamentos, também, como este narrado nos versos citados aqui. O povo estava na iminência de entrar na terra prometida, terra que manava leite e mel… um paraíso na terra, diríamos hoje. Deus envia recomendações ao povo antes que entrem em Canaã, e mostra que, embora no ‘paraíso’, eles não serão privados de problemas, desarmonias, pecados, guerras… tanto que recebem as instruções de como deverão proceder em cada uma dessas situações durante todo decorrer do livro.
Assim mesmo somos nós. Quando somos chamados das trevas para a luz, do mundo para Cristo, da morte para a vida, recebemos bênçãos sem medidas da parte de Deus, mas também recebemos duras tribulações, pelas quais deveremos passar confiando em Deus. Ele nos dá as instruções por meio da sua Palavra para que passemos por cada uma das adversidades com sabedoria, discernimento e graça.
Mas não somente recebemos as instruções como temos a gloriosa promessa de que Ele estará conosco. Nas guerras que travaremos ao longo da vida (não necessariamente guerras civis, mas também espirituais, profissionais, familiares, fraternais…), não só receberemos conselhos de ‘como passarmos’ por elas como também teremos o nosso Professor, o nosso Mestre, o nosso Deus, pelejando por nós.
Muitas vezes nos esquecemos disso. Na hora do aperto, tendemos a nos sentirmos sós e achamos que Deus tem coisas maiores para fazer do que ficar conosco. Mas Ele é fiel às suas promessas. Ele peleja por nós e por causa disso, temos a certeza que a batalha já foi ganha por meio daquele que é tudo, em todos.
Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo 16/06/2013. Foi baseado em Marcos 4:35-41 e foi dividido em dois pontos:
Como é que o medo surge?
Como podemos superar o medo?

terça-feira, 11 de junho de 2013

A Importância de Lembrarmos dos Feitos do Senhor

     A memória curta faz parte do gênero humano. A história da humanidade está repleta de casos de pessoas que receberam benefícios de terceiros, mas rapidamente esqueceram, e, pior, passaram a tratar os benfeitores sem nenhuma gratidão.
     Também a Escritura está repleta de exemplos desse tipo, em que os beneficiados logo se esqueciam dos benfeitores e até os matavam. Mas Deus sempre alertou a seus ministros que sempre lembrassem o povo de todos os benefícios feitos por Deus em seu favor, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
     Moisés foi arauto desse mandamento, a fim de que o povo de Israel mantivesse na memória tudo quanto Deus fizera em seu favor: como o libertou do cativeiro do Egito, como o conduziu pelo terrível deserto abrasador e como o fez entrar em segurança na terra de Canaã (Deuteronômio 8). Semelhante-mente, Paulo lembrou a igreja de que, outrora, todos os seus membros eram gentios na carne, incircuncisos de coração, sem Cristo, estranhos às alianças e sem Deus no mundo (Efésios 2.11-12).
     Nem Israel deveria esquecer sua situação anterior de servidão, nem a igreja deve esquecer sua situação anterior de escravidão ao pecado. Lembrar de como Deus nos libertou do império das trevas – pela graça – sem que nada fizéssemos ou tivéssemos algo atraente a Ele. Lembrar de como Deus providenciou o Libertador, o Deus-Homem (Jesus Cristo), sua Pessoa e sua obra. Lembrar como o Espírito de Deus nos conduz em santidade, conformando cada crente à imagem de Jesus. Lembrar das amizades anteriores, vãs, e enxergar a nova comunidade dos santos que estão na igreja. Lembrar do extraordinário privilégio de estar cultuando, em contraste com as orgias e extravagâncias do passado.

     Todas essas lembranças são fatores de santificação e gratidão. Porém, esquecer-se de todos esses benefícios são causa de soberba, ingratidão, orgulho, presunção, fortalecimento e realce da força humana, e tudo isto está na contramão da vontade de Deus para seus santos.
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          Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, do púlpito da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor, 09/06/2013. 
                   Foi baseado em Deuteronômio 8 e foi dividido em dois pontos:
        1) A Lembrança nos Incentiva à Santidade
        2) O Esquecimento nos trás Endurecimento de Coração e Juízo de Deus

quarta-feira, 5 de junho de 2013

As Bênçãos Sobre Uma Igreja Obediente

A igreja foi mandada ao mundo pelo Senhor, e para isso foi plenamente habilitada com todos os recursos. Seu dever é penetrar em todas as nações, línguas, povos, criaturas, permeando todas as brechas, como faz o ar que respiramos.
A igreja que não evangeliza não é obediente e, por conseguinte, não é abençoada. Os que crerem pela sua pregação precisam ser trazidos ao redil, a fim de serem tratados e crescerem; daí se dizer que a igreja é um hospital, porque, se não o for, não passará de um museu de santos.
A igreja que não evangeliza é como um iate luxuoso, confortável e para poucos, quando, na verdade, deveria ser barcos de pesca, lotados. Porém, ao ir ao mundo, a igreja não pode levar outro evangelho que não o da Escritura. Ao ir ao mundo, a igreja vai na condição de cordeiro para o meio de lobos. A igreja vai levando uma pregação antipática, considerada loucura pelos ouvintes; e os pregadores vão com risco da própria vida, vão entregues à morte, vão como ovelhas para o matadouro.
Entretanto, se a igreja se acovardar da mensagem verdadeira, por considerá-la dura, e, para não deixar de obedecer à ordem de Jesus, ela inventar uma mensagem agradável aos ímpios, uma mensagem de simpatia, enganosa, com o objetivo de arregimentar multidões, pescando serpentes ao invés de peixes, ela alcançará seu objetivo, porém, se transformará no ninho de serpentes e não contará com a bênção do Senhor. Negou-se a ser evangelística, então deixa de ser evangélica. Torna-se como um casal que recusa ter filhos, cujo nome se extingue na próxima geração.

Mas não será assim com a igreja obediente; antes ela irromperá com a sua luz nas trevas da incredulidade, pregando a verdadeira mensagem do evangelho da graça, e o Espírito de Deus saqueará a casa do valente, pois este já foi amarrado pelo mais Valente. Dessa forma, o reino de Deus será povoado, e a bênção do Senhor estará sobre a igreja em todo o tempo.
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Esse sermão, baseado em Dt.7:12-26, foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, no domingo, Dia do Senhor, 02/06/2013. Responde à seguinte pergunta: Quais são as bênçãos sobre uma igreja obediente?
1) Bênçãos Quanto à Evangelização
2) Bênçãos Quanto ao Culto
3) Bênçãos no Trato com os Inimigos