terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Livramento Que Vem de Orarmos os Salmos

O livramento que vem do cântico dos salmos

      Os salmos contam e cantam a história da salvação. Jesus discorreu a respeito de si, aos discípulos, no caminho de Emaús, usando "os profetas e os salmos". É comum se dizer que toda a Escritura fala a nós, mas os salmos falam por nós. 
      Os salmos constituíram o hinário oficial do povo de Israel e o Novo Testamento ordena que os cantemos no culto público de adoração ao Cordeiro. Os salmos são os cânticos que o Espírito compilou para serem entoados na adoração pública. Eles falam de lamento, gratidão, queixa, imprecação. 
      À medida que cantamos os salmos, decoramos as letras, e tão somente cantamos a Palavra de Deus, sem correr qualquer risco de cantar erros teológicos, e até mesmo heresias, na adoração pública. 
      Os salmistas se derramaram diante do Senhor, traduzindo as mais diversas situações em que os homens podem se encontrar. Ao acordar, eles cantavam os salmos; nas viagens a Jerusalém, eles iam entoando os salmos (salmos de romagem); quando recebiam bênçãos, os salmos de gratidão eram entoados; quando pecavam e se arrependiam, os salmos de confissão eram entoados; quando os inimigos ameaçavam e perseguiam a obra do Senhor, os salmos imprecatórios eram cantados. E até mesmo em grandes perigos de vida, na situação mais desesperadora, quando qualquer esperança não mais existia, os salmos eram cantados. 
      Josafá, cercado pelos exércitos dos moabitas e amonitas, entoou os salmos e Deus proveu grande livramento. Paulo e Silas, presos, amarrados, cantavam os salmos e o anjo veio resgatá-los. Jonas, sem qualquer perspectiva de vida, no ventre do peixe, no fundo do mar, cantou os salmos e Deus lhe proveu salvação. 
      Quem canta os salmos decora os salmos. Quem decora os salmos decora a Palavra de Deus. Quem canta a Palavra de Deus ora segundo a vontade do Senhor. Quem ora segundo a vontade do Senhor tem a sua oração respondida, pois que foi feita alinhada com a mente do Senhor. Os salmos cantam a Escritura, cantam a salvação, cantam o Salvador. Deus está entronizado entre os louvores de Israel.
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      Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, do púlpito da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru, no Domingo, Dia do Senhor, 23/12/12 e foi baseado no Livro de Jonas 2.
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O Que Acontece Quando o Crente Desobedece


 Castigos e disciplina pela desobediência

      No trato com o homem, Deus castiga os seus pecados, e, quanto mais odiosos são esses pecados, mais atraem os mais severos castigos da parte de Deus.
      Sabemos que os ímpios que não se converterem serão banidos eternamente para o inferno. Mas mesmo antes do desfecho final, Deus lhe castiga parcialmente os pecados cometidos. Semelhantemente com o seu povo, Deus lhe castiga também os pecados. Porém, nesse caso, Deus lhe disciplina para aproveitamento. Ele mesmo pergunta: "Qual seria o pai que não castigaria o filho a quem ama, quando desobedece? Assim também eu disciplino meus filhos, para aproveitamento".
      Embora seja um ato de amor, os meios usados são dolorosos e atraem muitas angústias e sofrimentos, tanto ao transgressor, quanto aos circunstantes. E esses sofrimentos são nas áreas mais variadas: profissional, financeira, psicológica, espiritual e social.
      Deus chegou a infundir pesado terror ao seu povo transgressor, fazendo-o desfalecer. Embora seja um ato de amor e o futuro seja glorioso, a disciplina tem um presente doloroso, desconfortável, angustiante e atribulado. E, quanto mais tenaz e teimoso for o filho, tanto mais Deus pode apertar a disciplina, a fim de conter o impulso da rebeldia que ainda subjaz nos seus filhos.
      No final, porém, Deus será grandemente glorificado e os seus filhos serão amadurecidos e mais e mais santificados, trazendo as marcas do aprendizado, agora permanentes, tornando-se aptos para fortalecerem os irmãos, como se deu com Pedro, que depois de disciplinado recebeu a ordem de fortalecer os seus irmãos, como de fato o fez.
      Deus é glorificado porque a sua bondade será entendida e louvada por aquele que recebeu a disciplina. Foi assim com todos os santos, é assim e sempre será desse modo. Deus nos disciplina para aproveitamento. Foi com esse entendimento que Pedro afirmou: "Se é com dificuldade que o justo é salvo, então onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?".
      Mesmo passando pelo vale da sombra da morte, o Senhor guia seus filhos pela vereda da justiça por amor do seu nome. Assim, dessa maneira, "em tudo daí graças, porque essa é a vontade de Deus para convosco, em Cristo Jesus".
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      Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, do domingo, dia do Senhor, 09/12/12, do púlpito da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru. Foi baseado no Livro de Jonas, capítulo primeiro e foi dividido em quatro pontos:
      1) Quando o Crente Desobedece Deus Lhe Dá Prejuízo Financeiro
      2) Quando o Crente Desobedece Deus Atinge os Circunstantes do Desobediente
      3) Quando o Crente Desobedece Deus Lhe Dá Prejuízo Financeiro
      4) Quando o Crente Desobedece Deus Dá a Conhecer a Sua Glória aos Ímpios

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Uma Despedida Diferente


      Despedidas são sempre momentos de muita emoção, pois as pessoas se separam, se distanciam, e, quando é pela morte, então fortes emoções acontecem. Mas quando Jesus se despediu de seus discípulos para retornar ao céu, não houve tristeza, choro ou saudade, mas, paradoxalmente, aconteceu júbilo, esperança e alegria.
      E tudo isso foi motivado pelas palavras de Jesus, pelas promessas que fez, quando disse que iria, mas que ficaria mediante seu Espírito; quando disse que iria, mas que revestiria seu povo do seu Espírito, capacitando-o a ser testemunha da verdade que Ele pregou.
      Seria uma despedida diferente, pois iria embora, mas ficaria ao mesmo tempo. A presença de seu Espírito na igreja por todo o tempo é a mesma presença do Senhor da igreja em todo o tempo – Jesus. Ele iria embora, mas seus olhos estariam postos em sua igreja por todo o tempo. Ele iria embora, mas seus ouvidos estariam atentos às súplicas de sua igreja em todo o tempo. Ele estaria no céu, mas suas bênçãos estariam sendo derramadas sobre sua igreja dia e noite, como se Ele estivesse aqui, presente, bem presente.
      É por isso que entendemos que Jesus não se aparta de sua igreja. Aliás, sua igreja é o seu Corpo, dizem as Escrituras, nessa figura maravilhosa de intimidade, união e vida. Ele é o cabeça e a igreja, o seu corpo. Ambos estão ligados de forma indelével e inseparável. A cabeça dirige o corpo e o corpo segue as instruções da cabeça.
      Por tudo isso, entendemos que a despedida de Jesus foi uma despedida diferente das demais, pois Ele estaria presente no seio de sua igreja como sempre esteve desde que a instituiu. Os discípulos entenderam assim, por isso, depois que Jesus ascendeu aos céus, eles retornaram para casa tomados de grande júbilo, e foram louvar a Deus no templo, entoando-lhe os salmos e manifestando sua incontrolável alegria.
      Essa deve, portanto, ser também a postura de sua igreja em todo o tempo, pois que o seu Senhor está presente no meio da igreja, vivificando-a e enchendo-a do poder da Escritura, fazendo-a vibrar com a presença e a plenitude de seu Santo Espírito.
      Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, do púlpito da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru. Foi baseado em Lucas 24:50-53 e foi dividido em quatro pontos que respondem à seguinte pergunta: Por Que Essa Despedida Foi Diferente?
      1) Porque Jesus Nos Abençoou
      2) Porque Jesus Foi Para o Céu
      3) Porque Jesus Deixou os Discípulos em Júbilo
      4) Porque Jesus nos Capacitou a uma Vida de Continuado Louvor

Jesus Exalta as Escrituras

As Escrituras sagradas

      Dentre todas as afirmativas que Deus pronunciou acerca da sua Palavra, certamente uma das mais fortes foi que Ele "vela sobre a sua Palavra para cumpri-la". Ela é tão central no Ser de Deus que se confunde com o seu próprio Filho: "No princípio era o Verbo... e o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (João 1.1,14).
      Por isso que Jesus exalava a Escritura. Ele era a própria Palavra de Deus. Todo o seu pensamento, ensinos, lições, pregações, ações, reações, orientações, advertências, exortações, estavam plenamente apoiados na Escritura. Seria impossível Jesus falar ou fazer qualquer coisa à parte da Escritura. Ele afirmou que era o cumprimento das profecias contidas em Moisés, nos Profetas e nos Salmos, que representava a plenitude do Antigo Testamento. O assunto e o tema de todo o antigo testamento era Cristo. Ele ensinou que o enviado de Deus haveria de padecer, ser crucificado e ressuscitar, e que isso constituía o teor da profecia, cumprido cabalmente. 
      Quando se dirigiu aos apóstolos, Jesus ensinou que a Escritura só pode ser entendida do ponto de vista espiritual se for pela ação de Deus. Com isso, ele reduziu os sábios e entendidos à condição de ignorantes. Ele nivelou a sabedoria humana por baixo, deixando nas mãos do Espírito do Senhor a tarefa de iluminar os corações, do ponto de vista espiritual, a fim de compreenderem as Escrituras. Do contrario, não haveria mais do que um mero entendimento intelectual e infrutífero para a salvação. 
      Por tudo isso, Jesus ordenou que todos os crentes se municiassem dessa Palavra, e lhes deu a tarefa de saírem e anunciarem aos homens todas as palavras desta vida. Os crentes seriam testemunhas de todas essas coisas, porém nem assim estariam ordenados a trabalharem com as suas próprias forças, mas que, para essa tarefa, contariam com a interveniência do Espírito de Deus, que lhes capacitaria a pregarem e anunciarem todas essas palavras, com poder do alto, a fim de trabalharem dependendo da ajuda e da força que Deus supre, além de impactarem os homens com uma palavra vinda do céu. 
      Por todas essas coisas, a Escritura deve também ser central na nossa vida, a razão da nossa existência. Devemos falar por ela, pensar por ela, viver por ela e pregar por ela. Sola Scriptura!
      Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, do púlpito da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo, dia do Senhor, 11/11/2012. Foi baseado em Lucas 24:44-49 e foi dividido em Três pontos, que responde à seguinte Pergunta: Como Jesus Exalta as Escrituras?

          1- Ao Dizer que Elas São Infalíveis 
          1.1 - Todo Antigo Testamento Profetizou Acerca de Jesus
          2 - Ao afirmar que Ela só pode ser entendida mediante a Ação Divina
          3 - Ao Ordenar a continuidade da Pregação das Escrituras
          3.1 - Os Crentes São os Operários Dessa Tarefa
          3.3 - Somos Ordenados a Pregar no Poder do Espírito

Como Suportar os Fracos na Fé

Suportando os Irmãos em Amor

      Os pecadores salvos são reunidos no aprisco por Jesus. Porém, cada qual vem de um lugar diferente, de um lar diferente, de um modo de vida diferente, de costumes diferentes. Além disso, as pessoas são diferentes, muito diferentes. E essas diferenças tendem a causar tensões na comunhão, comprometendo a unidade do Corpo – a igreja. E essas diferenças não são, necessariamente, pecados, mas apenas o jeito de ser e proceder que é característico de cada um. 
      Há uma tendência, assim, das pessoas manterem comunhão apenas com quem está dentro de um mesmo padrão, excluindo as demais. E isso não pode acontecer dentro da igreja do Senhor. É preciso que haja tolerância para com aqueles que não fazem parte do padrão aceitável pela maioria. 
      A Escritura ordena que suportemos uns aos outros em amor. Isso exclui a intolerância para com aqueles mais distantes do status vigente. Essa não é uma tarefa fácil. Precisamos nos lembrar de que no laço conjugal, que é a comunhão de somente duas pessoas, essas diferenças causam enormes tensões. Como não haveria de haver semelhantes tensões na igreja, que é a comunhão de muitas pessoas? 
      A doutrina dos apóstolos ordena que perseveremos na comunhão. Sabemos que o termo perseverar é usado apenas em condições adversas para a carne, como perseverar em fazer regime ou perseverar na oração, ou ainda perseverar em estudar a Escritura. Precisamos nos lembrar de que os cristãos em Jerusalém perseveravam na doutrina dos apóstolos. Eles perseveravam porque ela atingia diretamente a carne e seus prazeres, atingia a condição de conforto e delícia da carne. Quem não perseverasse abandonaria a doutrina dos apóstolos facilmente. 
      Assim também acontece com a comunhão: é preciso perseverar nela, buscar conciliação, buscar suportar os maus costumes uns do outro, a fim de esperarmos as mudanças que a Escritura fazem nos crentes, mudanças que acontecem com o passar do tempo. Suportemo-nos, então, uns aos outros em amor.
      Sermão proferido pelo Pr.Edson Rosendo de Azevedo, do púlpito da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru, no Domingo, dia do Senhor, 04/11/2012. O sermão foi baseado em Lucas 24:36-43.
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Como Reagir em Meio as Injustiças Recebidas

Ressentimento ‒ jogue esse lixo no lixo

      Quando somos feridos, naturalmente sentimos a dor. Porém, é possível sentir a mesma dor apenas se lembrando do momento e das circunstâncias em que fomos feridos. Dessa forma, e somente com um episódio desagradável, uma reprodução dele se processa. Para isso, basta lembrar o episódio, como se desenrolou, quais palavras foram pronunciadas na ocasião, em que tom alguém nos falou, e coisas do tipo, e a cada lembrança dele novamente somos feridos e feridos e feridos. A isso se dá o nome de ressentimento. 
      Quer dizer: não basta a dor do momento, e ainda ficamos sentindo, e sentindo, e sentindo e sentindo... isto é, ressentindo. E em cada vez que ele sente, novas feridas são abertas e a antiga é alargada, agravada. Por isso Tiago alertou que a raiz da amargura, brotando, perturba aquele que fica ressentindo a dor. Quando nesse estágio, o crente fica sujeito aos maiores prejuízos: (a) fica sem comunhão com o irmão, (b) fica sem comunhão com Deus, porque está sem comunhão com o irmão, (c) prejudica a comunhão da igreja, (d) começa a falar do irmão "ofensor" a um e a outro, fazendo mexerico e intriga, (e) e faz crescer o fermento no meio da irmandade, prejudicando a unidade, que é aquela característica que Jesus se esforçou para nos dar condições de praticá-la. 
      O ressentimento ainda traz sérios prejuízos ao humor do crente e ele fica prejudicado nas relações domésticas, profissionais, entre amigos. O ressentimento é capaz de trazer ainda sérios danos à saúde, com erupções, dores nos ossos, mal estar, vômitos, inapetência, apatia, indiferença, amargor. A solução é a reconciliação com o "ofensor", com a prática da confissão e do perdão, isto é, as bases da fé cristã. 
      Portanto, que ninguém guarde qualquer tipo de ressentimento.
      Esse sermão foi proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, do púlpito da Primeira Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo, Dia do Senhor, 28/10/2012 e foi baseado em I Pedr 3:12-17.
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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Como Reagir Quando Estiver Sendo Injustiçado

   Os pais são especialistas em compreender os filhos, suas fraquezas, inquietações, medos, vacilos, inseguranças, temores e necessidades. Por isso que os pais tratam os filhos com grande misericórdia, com grande compreensão, ajudando-os naquilo que sabem que eles precisam, encaminhando-os às soluções que necessitam, auxiliando-os a crescer.
   Assim também Deus faz conosco: por compreender nossos temores e fraquezas, Jesus nos auxilia, aproxima-se, tira nossas dúvidas, induz-nos a situações em que aprendemos as coisas que precisamos. Jesus está sempre pronto a nos perdoar os pecados, as faltas cometidas contra Ele. Ele sempre se aproxima e nos lembra das nossas fraquezas, não com o intuito de nos depreciar, mas com o intuito de nos fazer crescer, mediante um reconhecimento e um pedido de perdão. Aliás, Jesus está sempre mais pronto a nos perdoar do que nós a pedirmos esse perdão. Ele está mais pronto a nos dar o perdão do que nós a recebê-lo.
   A Escritura afirma que Jesus é riquíssimo em perdoar. É assaz benigno. Quando estamos em dúvida, Ele se aproxima de nós e se oferece para tirar as nossas dúvidas, encaminhando-nos os passos a seguir até à descoberta das coisas. Foi assim que Ele, ao aparecer ressurreto aos apóstolos, pela primeira vez, mostrou as mãos e os pés, as marcas dos cravos, a fim de que eles se certificassem de sua ressurreição. Ele usou até os sentidos físicos dos apóstolos para lhes dar certeza de sua ressurreição.
   Na sua soberania, Ele usa todos os meios para nos conduzir o crescimento. Ele também age sem os meios, acima dos meios e até contra os meios, na consecução de seus planos, para nos fazer crescer. Tudo isso se dá porque Jesus é infinitamente compreensivo e misericordioso com o seu povo. Ora, se Ele manifesta misericórdia com toda a sua criação, fauna, flora, homens em geral, incluindo os ímpios, os reprovados, quanto mais não o faria com os seus eleitos? Por isso que estamos eternamente seguros nas mãos daquele que está assentado no mais alto e sublime trono, daquele diante do qual tremem terra e céus.
   Esse sermão foi preferido pelo Pr. Edson Rosendo, do púlpito da Igreja Batista Reformada em Caruaru, no domingo 21/10/2012. O texto base encontra-se em I Pedro 2:13-25.
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