terça-feira, 13 de março de 2018

A Lei de Deus e o Viver Diário - Como proceder diante dos adúlteros - 11/03/2018

     Sermão proferido pelo Pr. Edson Rosendo de Azevedo, no domingo, Dia do Senhor, 11/03/2018, do púlpito da Igreja Batista da Graça em Caruaru-PE.

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Esboço do Sermão:
Tema: A Lei de Deus no viver diário: como proceder diante dos adúlteros
Texto base: Efésios 5.7-14

Divisão do Sermão:
          1) Não comungar com os adultérios dos ímpios (v.7, 11-12);
          2) Mostrar aos adúlteros o nosso viver santo (v.8-10);
          3) Chamar os adúlteros ao arrependimento (v.13-14).

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O Pecado... Sobremaneira maligno (Romanos 7:13)
     Devemos nos acautelar de pensamentos levianos a respeito do pecado. Os novos convertidos possuem uma santa timidez e um piedoso temor de não ofenderem a Deus. Entretanto, logo as flores excelentes destes primeiros frutos maduros são removidas pelo tratamento áspero do mundo que nos cerca. 
     Infelizmente, é verdade que mesmo um crente pode se tornar tão insensível, que o pecado, o qual antes o alarmava, não lhe cause mais temor. É de maneira progressiva que os homens se tornam familiarizados com o pecado. O ouvido no qual o canhão tem ribombado com frequência não escutará sons leves. 
     A princípio, um pecado insignificante nos causa alarme, mas logo dizemos: “Isto é um pecado insignificante, não é?” Então, surge outro pecado, mais sério; depois, outro – e, pouco a pouco, começamos a reputar o pecado como um pequeno erro, sem importância. Em seguida, brota a presunção ímpia: “Não temos caído em pecados escandalosos. É verdade que tropeçamos um pouco, mas permanecemos firmes nas coisas mais importantes. Proferimos uma palavra impura; todavia, em sua maior parte, a nossa conversa tem sido consistente”. Deste modo, justificamos o pecado e o disfarçamos, chamando-o por nomes elegantes. 
     Crente, cuide para que não pense no pecado de forma frívola. Tenha cuidado para não cair aos poucos. O pecado é insignificante? Não é um veneno? As raposinhas não devastam os vinhedos? (ver Cântico dos Cânticos 2.15) Pequenas batidas não são capazes de derrubar imensos carvalhos? O contínuo fluir das gotas de água não desgasta as rochas? O pecado é algo insignificante? 
     O pecado vestiu a cabeça do Redentor com uma coroa de espinhos e feriu o coração dele! Fez o Salvador sofrer tortura, amargura e angústia. Se você pudesse avaliar o mais leve pecado em escalas de eternidade, fugiria dele, como de uma serpente, e aborreceria a menor aparência do mal. 
     Considere todo pecado como aquilo que crucificou o seu Senhor e você o reconhecerá como algo “sobremaneira maligno”. (C. H. Spurgeon)

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